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Operação Barreira começa em Belém para reforçar toque de recolher

A circulação de pessoas está restrita a partir das 22h, para conter a disseminação do novo coronavírus

Redação Integrada

Começou na nesta quarta-feira (3) a Operação Barreira, uma iniciativa do governo do Estado e da prefeitura de Belém para que o movimento de carros caia expressivamente. Por conta da bandeira vermelha durante a pandemia do coronavírus, o governo publicou um decreto que restringe a circulação de pessoas a partir das 22h, a aprtir desta quarta-feira, a valer por sete dias.

As barreiras dos órgãos de segurança estão no Entrocamento e nas avenidas João Paulo II e Augusto Montenegro. A orientação dos comandos da Polícia Militar, Polícia Civil, Departamento de Trânsito do Estado (Detran), Guarda Municipal de Belém e Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (SeMOB) é para abordagem educativa junto a condutores e passageiros.

"Estamos explicando que o toque de recolher foi instituído, pedindo a compreensão das pessoas, vamos fazer isso em vários pontos da cidade", afirmou o inspetor da Guarda Municipal de Belém, Joaquim Lourenço.

De acordo com o Tenente-Coronel Marcelo Siqueira "manteremos as operações barreira e de segurança, não só para as questões sanitárias, mas para a segurança como um todo, a parte da repressão qualificada".

Descumprimento 

Às 22h30, quatro barracas de vendedores ambulantes  funcionando normalmente com vendas de pequenos lanches e cigarros, e também 32 pessoas à espera de ônibus, para voltar pra casa, na longa parada em frente ao Terminal Rodoviário, em São Brás. Entre elas, um grupo de quatro trabalhadores de um supermercado próximo. Dois atendes e dois repositores de mercadorias, todos concordam com as novas medidas incluindo o toque de recolher, mas reclamaram da redução do ônibus e do fato de isso gerar maio custo para quem precisa se deslocar durante à noite por causa de trabalho ou outra necessidade eventual.

"Eu acho ótimo porque as pessoas, infelizmente, as pessoas só costumam obedecer quando a coisa pega no bolso ou aperta de alguma forma para elas, porque apesar de todas as recomendações, as pessoas estão indo para festas clandestinas, bares, em qualquer lugar, tudo aglomerado. E quem toma das devidas providências, que têm grupo de risco em casa e precisa trabalhar, acaba sendo contaminado por esses que vão para as aglomerações da vida'', disse Aureléia Gatinho, atendente do supermercado.

Ela e outros colegas disseram que no último lockdown em Belém (em maio de 2020), por várias vezes, eles tiveram de pegar dois ônibus ou mesmo completar a viagem com mototáxis na volta para casa por falta de transporte público. "Eu moro no Tapanã, o meu ônibus acabou de passar e eu perdi. Agora é rezar para vir um que chegue mais próximo de casa e de alguma forma chegar em casa. A empresa nos forneceu documento para nos respaldar em casa de sermos parados para justificar porque estamos na rua a essa hora'', afirmou Aureléia Gatinho. Os colegas dela iriam para a Cidade Nova e também Tapanã.

"Eu mora da (avenida (Duque), mas enquanto durar esse toque de recolher, eu venho e vou de bicicleta para a casa", disse o repositor de mercadorias, Michel Oliveira, de 31 anos de idade. "Meus familiares assistem muita televisão e me falaram desse decreto hoje".

Em 7 de maio de 2020, o governo estadual decretou lockdown, ou seja, suspendeu as atividades não essenciais, nos municípios de Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Castanhal, Santa Izabel do Pará, Santa Bárbara do Pará, Breves, Vigia e Santo Antônio do Tauá em decorrência do avanço descontrolado da pandemia da covid-19 no estado. As novas restrições querem evitar um segundo lockdown na capital e interior.

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