Mulher é presa suspeita de vender vagas em cargos públicos em Marabá
Ela recebia entre R$ 1.500 a R$ 5.000 para manipular os processos seletivos na região

Uma mulher, que não teve a identidade divulgada pela polícia, foi presa na última sexta-feira, 28, em Marabá, por suspeita de estelionato. As investigações apontam que ela fraudava certames públicos na cidade, vendendo vagas de emprego. Em uma das denúncias, ela oferecia vagas inexistentes na Secretaria de Estado de Educação (Seduc). As investigações são da Polícia Civil do Pará (PCPA), coordenadas pela Delegacia do Núcleo Cidade Nova, com apoio do Núcleo de Apoio de Inteligência (NAI) de Tucuruí.
Na sexta-feira, além do mandado de prisão contra a mulher, foram cumpridos também cinco de busca e apreensão. Foram apreendidos quatro notebooks, sete aparelhos celulares e dois automóveis. Todos objetos usufrutos da rede fraudulenta e utilizados no mecanismo de atuação.
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Segundo o delegado Vinicius Cardoso, superintendente Regional do Sudeste do Pará, em janeiro deste ano, foi registrada ocorrência de um esquema de manipulação de processo seletivos públicos, a fim de ingresso nos quadros funcionais da Secretaria de Educação do Estado do Pará (Seduc).
“Com as informações, a equipe policial iniciou diligências de campo, com o intuito de coletar elementos que comprovasse a prática criminosa. Durante a investigação, constatou-se que a mulher presa vendia vagas inexistentes de cargos na secretaria estadual, com valores variando entre R$ 1.500 a R$ 5.000, utilizando, fraudulentamente, da assinatura de gestores de ensino da regional, em Marabá”, contou o delegado.
Com o avanço das apurações, foi possível fazer a conexão da suspeita com fraudes realizadas no concurso da Prefeitura de Parauapebas e outros certames de seara estadual, com mecanismo dinâmico de atuação, que foi descoberto após avançadas investigações da PCPA.
No decorrer da apuração, um grupo de mensagem em aplicativo com 35 participantes, no qual objetiva burlar o acesso a cargos da administração pública, foi interceptado pelos policiais civis e todos os integrantes identificados. Além disso, o levantamento aponta uma grande movimentação financeira nos primeiros seis meses deste ano.
As investigações seguem para melhor apuração dos fatos.
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