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​Mulher é morta a facada pelo companheiro em Soure

O suspeito do crime foi preso na manhã desta segunda-feira (27), dentro da casa da mãe dele

O Liberal
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Mayara Figueiredo Gonçalves foi morta com uma facada nas costas, na madrugada do último domingo (26), no município de Soure, na ilha do Marajó, região do nordeste​​ paraense. O suspeito, identificado como Jean Amaro, foi preso nas primeiras horas desta segunda-feira (27), no bairro do Tatu, naquela mesma cidade. Segundo a polícia, o crime ocorreu dentro da residência do casal, localizada no bairro Macaxeira.

Com base no levantamento de informações penitenciárias, a polícia identificou que o assassino possui diversas passagens pelo Sistema Criminal. Inclusive, já havia sido preso, em flagrante, por lesão corporal contra Mayara. Inicialmente, foi divulgado que a vítima entrou com pedido de medida protetiva contra Jean, mas teve o pedido negado pelo Poder Judiciário. Contudo, a Associação do Magistrados do Pará (Amepa) esclarece que "em momento algum houve representação da vítima por medida protetiva", sendo inverídica a afirmação. 

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As investigações apontam que, no dia do feminicídio, houve uma briga considerada violenta na residência do casal. Imagens divulgadas pelas autoridades policiais mostram o imóvel bastante revirado. Em um determinado momento, ainda de acordo com a polícia, Jean desferiu uma facada nas costas da vítima, que não teve nenhuma chance de defesa. A arma utilizada foi apreendida pela polícia.

Uma guarnição da Polícia Militar foi a primeira a chegar no local, onde encontrou Mayara já sem vida. O suspeito já havia fugido. Equipes da Polícia Civil foram acionadas e estiveram no local realizando os procedimentos cabíveis, bem como a coleta das primeiras informações que pudessem ajudar no processo investigativo, feito pela Delegacia da Mulher do Município de Soure.

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Ainda no domingo, as equipes policiais realizaram buscas na tentativa de localizar e prender Jean. Foi feito o cerco em uma área próxima à invasão do Sossego. Porém, devido à escuridão, não foi possível localizar o suspeito. De acordo com a polícia, já na madrugada desta segunda-feira, ao perceber que as buscas se intensificaram, a família de Jean entrou em contato com as autoridades policiais e, então, ele foi capturado dentro da residência de sua mãe, no bairro do Tatu.

Jean foi conduzido à delegacia e apresentado para a realização dos procedimentos cabíveis ao flagrante. A polícia não forneceu detalhes sobre o depoimento dele.

 

Leia a nota da Amepa na íntegra:

A Amepa, Associação do Magistrados do Pará, vem a público esclarecer o conteúdo de reportagem publicada no Portal de O Liberal nas redes sociais, acerca de atos judiciais na comarca de Soure, cuja titularidade é da Juíza de Direito RAFAELLA MOREIRA LIMA KURASHIMA:

Segundo a notícia, um feminicídio teria ocorrido naquela cidade e o apontado responsável não teria contra si determinada qualquer medida protetiva anterior em relação à vítima, mesmo com suposto episódio envolvendo violência entre as partes. 

Ocorre que a narrativa não é verdadeira! 

Em fatos anteriores à chegada da magistrada na comarca, o mesmo acusado foi preso em flagrante no dia 27/04/2022 pelo crime de lesão corporal com violência doméstica nos autos de nº 0800418-86.2022.8.14.0059, convertida em preventiva na audiência de custódia. 

Posteriormente, após o término da instrução processual, a pedido da defesa e do Ministério Público, em 09/08/22 foi colocado em liberdade provisória mediante cautelares diversas da prisão. 

Em momento algum houve representação da vítima por medida protetiva. Logo, é completamente inverídica e descabida a afirmação da notícia de que foi indeferida medida protetiva pelo juízo.

Em 28 de fevereiro deste ano, o agente teve a prisão em flagrante convertida em preventiva e audiência de custódia designada para a presente data.

Nesse sentido, a Amepa se solidariza com sua associada e repõe a verdade dos fatos desencadeados na cidade de Soure, como forma de esclarecer a sociedade e restabelecer a credibilidade no Poder Judiciário.

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