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Justiça ouve 'Maníaco de Marituba' e comparsa em audiência de instrução

Jederson Menezes Alves, de 20 anos, está preso preventivamente desde o dia 13 de janeiro de 2020

Redação Integrada

Uma audiência de instrução no caso que ficou conhecido como "O Maníaco de Marituba" foi realizada nesta sexta-feira (11), no Fórum do município da Região Metropolitana de Belém. O réu Jederson Menezes Alves, de 20 anos, responde pelos crimes de corrupção de menores, latrocínio e ocultação de cadáver de Samara Mescouto, latrocínio de Jennyfer Monteiro e latrocínio tentado e estupro de uma terceira vítima. Segundo o que foi levantado em investigações, Jederson e um adolescente de 17 anos - que segue apreendido - foram os responsáveis por uma série de crimes contra mulheres, perpetrados no começo do ano.

Segundo o Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), em janeiro, o juízo criminal aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) contra Jederson, que está preso preventivamente desde o dia 13 de janeiro de 2020.  A defesa do réu ingressou com dois habeas corpus no 2º Grau, mas foram negados pela Justiça paraense. Já o adolescente envolvido no caso foi julgado e sentenciado com medida de internação pela vara competente de ato infracionais e medidas socioeducativas.

O juiz Iran Sampaio ouviu o réu, que está em um presídio, bem como o adolescente, que está na unidade de medida socioeducativa, por videoconferência, em função das medidas de prevenção ao contágio da Covid-19 adotadas pelo TJPA. Também foram intimadas para a audiência testemunhas arroladas pelo Ministério Público e pela defesa dos acusados. Pela manhã, prestaram depoimento também três policiais civis, a ex-companheira do adolescente e um rapaz que teria comprado um dos celulares roubados pelos acusados. A vítima sobrevivente, três testemunhas de defesa e o réu Jederson Menezes foram ouvidos no começo da tarde.

Ainda segundo o TJPA, após o final da audiência, a sentença só virá após análise do juiz dos requerimentos pedidos e das alegações finais da defesa e acusação.

Ataques chocaram o Pará

Jennyfer e Samara morreram em casos que envolvem uma série de estupros, roubos e também assassinatos, cometidos desde junho de 2019 em Marituba. Jennyfer foi estuprada e brutalmente espancada em um crime atribuído ao adolescente de 17 anos, no dia 11 de janeiro, e morreu onze dias depois, após ficar internada no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua. Já Samara foi encontrada morta no final da tarde de 12 de janeiro em um matagal situado no conjunto Beija-Flor, às proximidades da residência de um dos suspeitos do crime. 

Segundo o Ministério Público do Pará (MPPA), em depoimento, o jovem confessou participação na morte de Samara e disse que escolhia as vítimas nas redes sociais, geralmente mulheres que prestavam serviços de estética com atendimento domiciliar. Após saírem para trabalhar, as vítimas não retornavam para casa. Um dos pontos de encontro era um posto de gasolina localizado na rodovia BR-316.

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