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Jovem baleada por PM no Guamá acorda, mas ainda está em estado grave, dizem familiares

Sargento da PM acusado do baleamento está preso preventivamente

Maiza Santos / Especial para O Liberal
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A jovem Catharina Kethellen da Silva Palmerin, de 24 anos, estudante de enfermagem que foi baleada pelo policial militar Arthur Santos Júnior, no Guamá, em Belém, não está mais entubada e acordou nesta terça-feira (5). Conforme relatado por familiares da vítima, Catharina segue internada no PSM do bairro, recebendo cuidados médicos, pois ainda corre risco de vida. Já o acusado do crime, após ter recebido alta hospitalar, foi preso preventivamente enquanto aguarda os próximos passos do processo.

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De acordo com os familiares de Catharina, que estão acompanhando a vítima e as atualizações do estado de saúde, o caso ainda é considerado delicado. Além disso, ela permanece na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do PSM e os parentes ainda estão muito abalados com o caso. Por conta da localização em que o projétil ficou alojado, a vítima precisou realizar uma cirurgia para remover parte do intestino, que ficou comprometido. Apesar de Catharina não estar mais entubada, ainda há a possibilidade de novos procedimentos cirúrgicos serem realizados. 

Os familiares relataram que a vítima acordou muito assustada e está em estado de choque. Também teria relatado fortes dores na região do abdômen, devido aos procedimentos médicos realizados no local.  

Sobre o acusado

De acordo com a Polícia Militar, todas as medidas cabíveis com relação ao  sargento Arthur Santos Júnior foram e estão sendo adotadas com o "máximo rigor". Tudo para o discorrimento das investigações, que estão sendo conduzidas pela Polícia Civil.

Além disso, o policial acusado também foi afastado do serviço e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. O sargento teria sido ferido pela vítima quando teria tentado a agarrar pelo braço e, por isso, acabou precisando de atendimento médico. Após ter recebido alta, ele foi conduzido ao sistema prisional, permanecendo à disposição da Justiça enquanto responde pelo crime.

Conforme a nota, foi instaurado procedimento disciplinar internamente para apurar o caso e adotar as medidas administrativas pertinentes ao que for concluído após as investigações. A PM também ressalta que condutas atentatórias aos direitos humanos e à ética policial militar são veementemente repudiadas pela Corporação. O órgão também reafirmou seu compromisso com a proteção da vida e o respeito à cidadania. 

A Polícia Civil informou, na manhã desta quarta-feira (6), que o suspeito continua à disposição do Poder Judiciário e que as investigações estão em andamento pela Divisão de Crimes Funcionais (DECRIF).

Leia a nota na íntegra:

A Polícia Militar informa que tomou conhecimento do lamentável caso envolvendo a senhorita Catharina Kethellen e um sargento da PMPA.

A Corporação se solidariza profundamente com os familiares da vítima neste momento de dor. Informa ainda que todas as medidas cabíveis foram e estão sendo adotadas com o máximo rigor, colaborando ativamente com as investigações conduzidas pela Polícia Civil.

O policial militar envolvido na ocorrência foi imediatamente afastado do serviço operacional e teve sua prisão em flagrante realizada pela PMPA e convertida em preventiva pela Justiça. Após alta hospitalar, foi conduzido ao sistema prisional, permanecendo à disposição judicial enquanto responde pelo grave delito.

Internamente, foi instaurado procedimento disciplinar para apurar em profundidade o caso e adotar as medidas administrativas pertinentes, de forma rigorosa. Ressaltamos que condutas atentatórias aos direitos humanos e à ética policial militar são veementemente repudiadas pela Corporação.

A PMPA reafirma seu compromisso com a proteção da vida e o respeito à cidadania. Continuaremos trabalhando dia e noite para servir e proteger a população do Pará.

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