Homem morre em intervenção policial nesta quarta-feira (14) em Icoaraci
A intervenção policial começou após uma denúncia de venda de entorpecentes, conforme aponta a PM
Um homem identificado como Marco Aurélio da Conceição Martins, mais conhecido como “M2”, morreu na manhã desta quarta-feira, 14, após trocar tiros com a polícia no residencial Viver Maracacuera II, no distrito de Icoaraci, em Belém. Imagens que circulam nas redes sociais mostram o momento em que, supostamente, o corpo do indivíduo é colocado dentro de uma viatura.
A intervenção policial começou após uma denúncia de venda de entorpecentes, conforme aponta a Polícia Militar do Pará (PMPA). De acordo com a polícia, “M2” era integrante de uma facção criminosa com funções de “idealizador de missões de Icoaraci” e “torre do município de Soure”.
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As informações do 10º Batalhão da PM, responsável pela área, dão conta de que a situação aconteceu pela manhã, mas o horário exato não foi informado. Os militares receberam uma denúncia de que havia um homem vendendo entorpecentes no residencial e também estaria armado. Conforme conta a polícia, uma guarnição foi até o local averiguar a denúncia e, durante a ação, o suspeito teria atirado contra a polícia.
Os policiais revidaram, atirando de volta, e o suspeito foi alvejado. Marco Aurélio foi socorrido para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Icoaraci, mas não resistiu e morreu. Com ele, a polícia apreendeu 52 papelotes de substâncias análogas à cocaína e ainda uma pistola com 11 munições, sendo duas deflagradas.
Segundo um vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver pelo menos sete militares - alguns deles carregavam o que seria um colchão com, supostamente, o corpo do suspeito em cima, e o colocavam dentro de uma viatura. Próximo ao local, uma mulher, que não é identificada, aparece gritando repetidamente: “Por que mataram ele?”. Ela é segurada por um homem de boné vermelho.
Em nota, a Polícia Civil informou que o caso é investigado pela Delegacia de Homicídio de Icoaraci. Perícias foram solicitadas e testemunhas são ouvidas para auxiliar nas investigações.
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