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Familiares da paraense presa na Indonésia temem prisão perpétua

Manuela Vitória de Araújo Farias, 19 anos, foi indiciada por tráfico de drogas, após ser detida carregando cerca de 3 kg de cocaína

O Liberal
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A família de Manuela Vitória de Araújo Farias, 19 anos, teme que a jovem enfrente a prisão perpétua na Indonésia. Ela foi detida carregando cerca de 3 kg de cocaína. A paraense foi indiciada por tráfico de drogas, após ser flagrada com o entorpecente na Ilha de Bali. Caso seja condenada, ela pode ser levada à pena de morte. O advogado de Manuela, Davi Lira da Silva, alega que ela foi enganada por uma organização criminosa de Santa Catarina, que prometeu férias e aulas de surfe para ela no país. Com informações da CNN.

"Ela foi aliciada por uma organização criminosa de Santa Catarina. De início, foi convidada a levar algo para a Indonésia. Perguntaram se ela tinha passaporte. Ela já tinha feito outra viagem internacional, com o namorado para Portugal. Perguntaram: 'Não quer levar um negócio para mim?' Prometeram um mês de férias na Indonésia, não falaram o conteúdo do que ela ia levar", disse.

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A imprensa local afirma que ela foi detida no aeroporto de Bali em 31 de dezembro com cerca de 3kg de cocaína dentro das bagagens. Davi alega que a paraense tentou desistir da ideia, mas foi obrigada a continuar. O advogado também explicou que ela passou por aeroportos no Brasil e no Catar. Lira ainda afirma que ela foi usada como "mula". 

Pena de morte

Manuela trabalhava como autônoma, vendendo perfume e lingerie no Brasil. Segundo o advogado, a família está preocupada por conta da pena de morte. Na Indonésia, ela está sendo defendida por um defensor público. Davi esclarece que ele não tem contato direto com a brasileira e a comunicação é feita pela Embaixada do Brasil na Indonésia. Ela está presa em um local de detenção provisória. Manuela agora deve passar por um processo judicial, que dura, em média, oito meses.

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Segundo diretor de pesquisa de drogas da polícia de Bali, ela estava sendo usada por redes de tráfico de drogas em seu país e pode ser condenada à pena de morte

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