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Família da paraense presa na Indonésia faz campanha para contratar criminalista no país asiático

Nas redes sociais, os familiares de Manuela Vitória de Araújo Farias, 19 anos, abriram um pedido de doações via pix para arrecadar 150 mil dólares (equivalente a R$ 750 mil)

Fabyo Cruz
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Familiares de Manuela Vitória de Araújo Farias, 19 anos - presa em flagrante quando desembarcou no aeroporto internacional de Bali, na Indonésia, com 3,9kg de cocaína - abriram um pedido de doações via pix para arrecadar 150 mil dólares (equivalente a R$ 750 mil) para contratar um advogado criminalista especialista neste tipo de caso no país asiático. O advogado da paraense, Davi Lira da Silva, alega que ela foi enganada por uma organização criminosa de Santa Catarina, que prometeu férias e aulas de surfe para ela no país.

"Apesar do seu erro, será que uma garota tão jovem deve pagar com a vida, ou com prisão perpétua?", pergunta o texto da publicação na internet. O advogado Davi Silva explicou que não tem autorização para atuar fora do Brasil, porém tem ajudado a família dentro do seu âmbito. “Os familiares precisam contratar um especialista em tráfico internacional na Indonésia. A família precisa dar esperanças para a Manuela. Contratar um profissional desse nível requer um alto custo financeiro”, ressaltou.

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Natural de Belém, Manuela teria conhecido essas pessoas em um “circuito de baladas” em Santa Catarina, lugar onde mora sua mãe. Em determinado momento, ela teria sido indagada se aceitaria fazer uma entrega no país da Ásia, em troca de um mês de férias, aulas de surf e até visitas aos templos.

"Perguntaram se ela já tinha passaporte internacional. Ela falou que sim, que foi a Portugal. Eles falaram 'a gente está precisando levar uma encomenda na Indonésia, mas não está com disponibilidade para ir agora. Tu não quer viajar? Vamos te dar um mês de férias e a gente te matricula em uma escola de surf para conhecer, aprender. Você também pode ir nos templos'", contou o advogado durante entrevista ao jornal O LIBERAL.

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Defesa

A jovem é representada por um defensor público do país. Até então, as comunicações entre ela e a família no Brasil foram realizadas por meio da embaixada brasileira no país, na cidade de Jacarta. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o Itamaraty, comunicou que tem ciência do caso, acompanhado pela Embaixada do Brasil em Jacarta, e disse que "vem prestando a assistência consular cabível à nacional"

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