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Defesa de marinheiro diz que tiro em adolescente foi acidental

Advogados alegam também que a menina de 15 anos, que sofreu o disparo, não era a companheira do militar no dia da agressão no motel

O Liberal
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O advogado Heverton Bezerra, contratado junto com Thiago Delduque, para a defesa do marinheiro Gabriel Norberto de Almeida Lobo, assegura que o tiro que atingiu o rosto da menina de 15 anos, dentro de um motel, foi um acidente. O marinheiro segue preso na Base Naval do bairro de Val-de-Cans, em Belém.  

Bezerra afirma que o marinheiro não teve a intenção de ferir a adolescente, que, segundo o advogado, não era a garota que estava com Gabriel, durante o dia e a madrugada de 22 de abril passado, quando tudo aconteceu, em Vigia, no nordeste do estado.

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"Em que pese não podermos entrar exatamente no fatos, numa audiência de custódia, certas questões que apresentaram na imprensa têm incongruências e eu contextualize a situação mostrando para o Ministério Público que havia algo de fantasioso, iniciei afirmando que o local em que elas estavam era um local familiar, portanto, a família tinha conhecimento de que as garotas estavam com os militares", afirmou Bezerra, na tarde deste domingo (24).

Ele fez questão de dizer, que na defesa do cliente dele, contextualizou o ocorrido na audiência de custódia. "Não é porque o caso tem grande repercussão social que o réu deve ser condenado", assinalou o advogado.

 Bezerra disse que a própria adolescente, de 14 anos, que estava na companhia da vítima dentro do motel com Gabriel e outro marinheiro, relatou à polícia que ela, e não a amiga vítima do disparo, era a companheira de Gabriel, no dia do ocorrido.

Sobre o que Gabriel fazia no município de Vigia, o advogado usou a expressão "ele é pau pra toda obra", explicando que o marinheiro dirige viaturas, ajuda, como reforço, em serviços em faróis, como o que era realizado em Vigia, quando ocorreu episódio de grave agressão contra a adolescente de 15 anos.

"Ele trabalha no interesse da Marinha, de acordo com a necessidade do quartel. Em Vigia não tem unidade de quartel da Marinha, por isso, eles estavam num alojamento, que até onde sei, pertence a um familiar da vítima. Ela e uma amiga foram lá buscar algum objeto para um parente, conheceram o Gabriel, e mais tarde encontraram com ele e outro colega dele, em uma praça, do município", contou Bezerra.

Segundo o advogado, os marinheiros e as adolescentes se conheceram no meio da tarde do feriado de Tiradentes e, após, à noite, consumiram todos bebidas alcoólicas na praça. A amizade começou com elas ainda no alojamento. Em seguida, eles convidaram as meninas para tomar cerveja no bar numa praça da cidade e saíram da praça para o motel.

"Em minhas alegações na audiência de custódia, eu informo que tudo foi consensual, e quem estava com Gabriel não era a menina que levou o tiro, que foi acidental", afirmou Bezerra.

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