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Corpo de Rodrigo Monstro é enterrado em meio a homenagens

Cerimônia de adeus ao lutador foi marcada por muita emoção de amigos e familiares

Redação Integrada
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"...Quem tem promessa de Deus não morre não...". Ao som desse hino evangélico, o corpo do lutador Rodrigo Lima, 28 anos, foi sepultado no cemitério Recanto da Saudade, em Ananindeua, na manhã desta terça-feira (23). Às 10h21, o caixão começou a descer à sepultura, no setor B do cemitério. Havia oito coroas de flores em homenagem ao atleta. Enquanto o caixão era colocado na sepultura, orações, canções e muitas lágrimas.

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"Uma perda irreparável. Vai fazer falta como amigo, como família e no mundo do esporte", disse Maria do Socorro dos Prazeres, 65 anos, mãe do também lutador Michel Trator. Ela lembrou que, aos 13 anos, Rodrigo veio de Macapá para morar em Belém. "Ele passou a morar com a gente e permaneceu como membro da nossa família. Adotamos ele em nossa família", disse. "Era um menino bom. Dedicado ao esporte. A vida dele era o esporte", afirmou ela, no cemitério.

Emocionado, Michel Trator declarou: "Rodrigo era uma pessoa boa. Meu irmão, vamos criar um mundo mais de paz. Muita violência. O mundo precisa de paz, de pessoas educadas", disse. "Olha aí, perdi meu irmão para a violência. Não quero mais isso no mundo. A gente precisa viver em paz", acrescentou.

Michel disse que Rodrigo sonhava em ser um grande campeão. "Ele se espelhava muito em mim. Tudo de bom que ele tem eu passei pra ele. Um cara bom de coração. Um bom menino", disse. Ele afirmou que ensinou a Rodrigo valores como respeitar o próximo. "Ele era um cara que respeitava todo mundo. Bastante educado. Ensinei educação pra ele. Era um bom menino mesmo", disse.

Amigos e familiares lembraram que, apesar do apelido - "Monstro" -, Rodrigo tinha um bom coração.

Pouco depois das 9 horas, o caixão com o corpo do atleta foi colocado no carro que o levou até o local do sepultamento. Em meio à emoção de familiares e amigos, o cortejo saiu da capela do Recanto da Saudade, na rua Diogo Moia com a avenida Alcindo Cacela, no bairro do Umarizal.
E chegou ao cemitério às 9h45. O caixão foi levado para uma capela e houve a celebração das exéquias (celebração própria dos mortos), feita por um diácono. Parentes e familiares cantaram um trecho do Salmo 129: "Confia minha alma no Senhor, n’Ele está a minha esperança".

O celebrante também citou o apóstolo Paulo, segundo o qual "o túmulo é como uma sementeira: coloca-se nele um corpo corruptível e ressuscitará um corpo glorioso". 

Às 9h55, com o fim dessa celebração, familiares e amigos aproximaram-se do caixão. Um momento de muita emoção. Em seguida, e sob o sol forte, o caixão foi conduzido à sepultura, onde houve a despedida final de Rodrigo.

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