Relembre fatos da carreira do lutador ex-UFC morto em posto de gasolina em Belém Rodrigo Goiana de Lima - o "Monstro" - tinha apenas 28 anos e deixou a noiva e dois filhos Redação Integrada 22.04.19 12h16 Rodrigo Monstro ao lado dos amigos da luta, incluindo Michel Trator (primeiro da esquerda para a direita) (Arquivo pessoal) A morte do lutador ex-UFC (Ultimate Fighting Championship), Rodrigo "Monstro", segue sob investigação da Polícia Civil. A principal suspeita é de um atropelamento criminoso de um motorista de aplicativo de carona identificado como Jefferson Roger, que teria tido um desentendimento com o lutador. O corpo segue em trabalho de necropsia no CPC (Centro de Perícias Científicas) Renato Chaves e não há previsão de saída para sepultamento. Como lutador, Rodrigo teve um cartel de nove vitórias, três derrotas e um empate. Relembre momentos importantes da carreira de Rodrigo Monstro! INÍCIO Ainda aos 15 anos, Rodrigo começou a chamar a atenção em eventos de Jiu-Jitsu. Caracterizado pela explosão física, o garoto era tratado no meio da luta como um "fenômeno". Foi lutando, ainda no Amapá, que Rodrigo foi visto pelo paraense e atualmente lutador do UFC (Ultimate Fighting Championship), Michel Trator. A amizade foi tamanha que Rodrigo decidiu se mudar para Belém junto de Michel para investir no sonho de se tornar lutador profissional. Rodrigo chegou a morar com Michel Trator por anos até se estabilizar em Belém. Durante este período, conheceu Zezão Trator, que também se preparava para eventos de MMA. O trio morou na mesma casa para respirar o MMA. Assim seguiu até a estreia de Monstro no UFC. "Ele estava no auge da forma física e técnica dele. Era um fenômeno! Estava muito bem e focado a passar no concurso da Polícia Militar para poder ter uma tranquilidade financeira para a família. Depois, voltaria a focar nas lutas, porque ele estava convicto que votlaria ao UFC", disse Zezão. LIGAÇÃO COM TRATOR Rodrigo era amapaense, mas morava há 10 anos no Pará e se considerava "Papa chibé". Foi trazido do Amapá pelo amigo, que chamava de irmão, Michel Trator, um dos paraenses que seguem no UFC. Visualizar esta foto no Instagram. Hoje vamos de #tbt 14/02/2015 Ufc fight night Broom field, colorado ! To voltando🙏⏳🏆🌎👊 Uma publicação compartilhada por Rodrigo Monstro (@rodrigomonstro_) em 21 de Set, 2018 às 1:43 PDT ASCENSÃO No Amapá, lutou sete eventos, com cinco vitórias, uma derrota e um empate. A primeira luta dele em Belém foi justamente no Jungle Fight, maior evento de MMA da América Latina. Logo na estreia, venceu Ederson Macedo usando o seu maior trunfo: o Jiu-Jitsu. Vitória por submissão ainda no primeiro round. O destaque o manteve no Jungle Fight e, naquele mesmo ano de 2013, voltou a lutar no dia 21 de dezembro e voltou a vencer com a luta de chão. A vítima foi Gabriel Toussaint e a recompensa foi parcelada de duas vezes, com o cinturão dos meio-médios e a vaga no UFC do ano seguinte. UFC Em 2104, Rodrigo intensificou os treinos e contou com a ajuda de outro Trator conhecido como Zezão. "Ele estava muito focado no UFC. Ainda era um garoto. Tinha só 23 anos. Mas lutava como gente grande. Moramos todos juntos, ele, eu e o Michel (Trator) e respirávamos luta", lembrou Zezão. Visualizar esta foto no Instagram. Aprendendo um pouco com essa fera do MMA mundial, @reginaldovieiraoficial ! Obrigado pelo excelente treino irmão, tmj✌ #Boxe #JiuJitsu #Wrestling #MuayThai #Judo #Mma #ObrigadoMeuDeus 🙏 Uma publicação compartilhada por Rodrigo Monstro (@rodrigomonstro_) em 14 de Mai, 2018 às 5:52 PDT Rodrigo foi convocado pelo UFC às pressas. A oportunidade surgiu quando Claudio Mineiro sofreu uma lesão e foi vetado pelos médicos. A poucos meses do combate contra o norte-americano Neil Magny, Rodrigo caiu de peso e foi a Nova Zelândia para a luta naquele dia 28 de junho de 2014. Foi a primeira viagem internacional de Rodrigo. No octógono, a experiência contou. Neil conseguiu espaço na guarda de Rodrigo e o nocauteou aos 2m32s no segundo round. Rodrigo Monstro foi derrubado por Neil Magny (Reprodução UFC) Rodrigo recebeu a segunda oportunidade no UFC no ano seguinte, mais precisamente no dia 14 de fevereiro. O adversário foi outro norte-americano: Efrain Escudero. No combate, Rodrigo suportou até o último round, mas perdeu por decisão unânime dos juízes (triplo 30-27). QUEDA As derrotas valeram o contrato no UFC. Ele ficou três anos parado, dedicando-se exclusivamente ao Jiu-Jitsu. O retorno ao cage do MMA só ocorreu em 2018, na principal da oitava edição do Imortal FC, no ginásio Max Rosemann, em São José dos Pinhais, no Paraná. Vitória ao estilo "Monstro", por submissão, diante do mineiro Luiz Fabiano "O Caipira". RECOMEÇO Neste ano de 2019, Rodrigo tinha decidido focar nos estudos. O objetivo era seguir os passos do irmão de criação, Michel Trator, e se tornar policial militar para garantir estabilidade financeira. Rodrigo estava noivo e tinha dois filhos, sendo um de cinco anos e outro de três meses. Após a aprovação no concurso, ele voltaria a focar nas lutas para tentar retornar ao UFC. "Era o sonho dele e todos nós sonhávamos com ele. Ainda não caiu a ficha que acabou", concluiu Zezão. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes mais esportes jornal amazônia COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Mais Esportes . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. 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