Caso Amanda: polícia cumpre mandados em casas de suspeitos no Marajó
MP acompanhou a ação
O Ministério Público do Estado (MPPA), em Anajás, município do Marajó, acompanhou o cumprimento de mandados de busca e apreensão, na manhã desta terça-feira (22), em duas casas de pessoas investigadas sobre a violenta morte de Amanda Ribeiro, de 10 anos. O corpo da criança foi localizado em 11 deste mês de junho, amarrado com fios elétricos num trapiche, às margens do rio Anajás, dias após ela desaparecer.
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No dia 7 deste mês, imagens de uma câmera de segurança em uma via de Anajás, terra natal de Amanda, mostraram a menina andando sozinha na rua, a partir daí, ela sumiu e passou a ser procurada pela família e pela polícia. A mãe da menina informou, à época, que a criança costumava sair sozinha para locais perto de casa.
O MP divulgou que a Operação Pietá deslanchada nesta terça-feira focou na coleta de informações que possam nortear o inquérito policial em andamento. Desde o dia 16, as investigações são de responsabilidade da Divisão de Homicídios (DH), de Belém. A atuação da DH, da capital paraense, atende pedido do órgão ministerial à Corregedoria-Geral da Polícia Civil.
Investigação e prisões
Até então, a Polícia Civil informou que cinco pessoas são investigadas pela morte da menina, em Anajás. A PC informou que um suspeito foi preso e uma adolescente de 16 anos foi apreendida. Um terceiro homem morreu em confronto com a polícia, por ocasião da prisão e apreensão citados, o que ocorreu em 12 deste mês.
Há informações de que Amanda ficou em cativeiro até a morte, também há suspeitas de ela ter sofrido violência sexual. A Polícia Científica designou equipes para Anajás para a realização de perícias criminais.
A Polícia Civil trabalha com a hipótese de o assassinato de Amanda ter relação direta com desentendimentos no tráfico de drogas. As investigações continuam no município marajoara.
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