Caso Amanda: padre lamenta morte de menina durante homilia no Marajó
Durante discurso, líder religioso afirmou que a cidade de Anajás - que foi palco do crime brutal - tem se tornado um lugar violento

Tudo o que diz respeito à curta história de vida de Amanda Ribeiro, de 10 anos, tem tido grande repercussão no município marajoara após o desaparecimento da criança no último dia 7, e o achado do corpo dela no sábado (11), amarrado com fio elétrico sob um trapiche do Rio Afuá.
Um vídeo com a menina brigando com outra criança ganhou repercussão em grupos de WhatsApp, com adultos enviando o filme entre grupos de amigos. Na contramão da ânsia por notícias trágicas, um religioso utilizou o coreto de uma praça em Afuá, para criticar a onda de violência urbana que paira sobre o município marajoara, na concepção dele.
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O padre local afirmou que Afuá tem se tornado um lugar violento, com o registro de assassinatos de forma violenta, como ocorreu com a criança de 10 anos. Em homilia para um grupo de pessoas, ele classificou o homicídio de Amanda como "covarde e brutal", nas palavras do padre.
Amanda Ribeiro saiu de casa no dia 7 deste mês, e após quatro dias desaparecida foi encontrada no último domingo (11), amarrada com fios elétricos, embaixo de um trapiche do município de Anajás, no Marajó.
A Polícia Civil investiga o caso, já prendeu um adulto e apreendeu uma adolescente, suspeitos de envolvimento no crime. Eles foram trazidos para Belém. Um terceiro homem supostamente envolvido, Josué dos Santos Gomes, mais conhecido como "Durão", morreu durante a intervenção policial para prendê-lo. Ele foi apontado como o mandante do crime, a princípio, motivado por dívidas de drogas do pai de Amanda.
A PC segue investigando o caso e há suspeitas de mais pessoas envolvidas no bárbaro assassinato da garota.
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