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Caso Amanda: Divisão de Homicídios de Belém começa investigações a partir desta quinta-feira

O pedido foi realizado pelo promotor de Justiça de Harrison Bezerra, titular de Breves e que acumula a Promotoria de Anajás e atendido pelo corregedor-geral da PC, Raimundo Benassuly

Saul Anjos

O caso da menina Amanda Ribeiro será conduzido pela Divisão de Homicídios de Belém a partir desta quinta-feira (16). A solicitação foi feita pelo Ministério Público do Pará (MPPA) requisitando à Corregedoria-Geral da Polícia Civil a mudança no comando das investigações. 

O pedido foi realizado pelo promotor de Justiça de Harrison Bezerra, titular de Breves e que acumula a Promotoria de Anajás e atendido pelo corregedor-geral da PC, Raimundo Benassuly. 

image Corpo da criança foi encontrado no sábado (11) (Foto: Reprodução Redes Sociais via MPPA)

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Relembre o caso

A menina Amanda, de 10 anos, desapareceu na última terça-feira (7), por volta de 10h, ao sair de casa e não foi mais vista. A mãe da menina afirmou que estava no trabalho no momento do desaparecimento. 

A mãe de Amanda disse que a filha costumava sair sozinha para locais próximos de onde mora e que só soube do desaparecimento quando a irmã mais velha chegou da escola. “Ela perguntou o motivo pelo qual ela havia faltado a aula, foi então que percebemos que ela havia desaparecido e começamos a procurá-la. Estamos muito preocupados e pedimos que as pessoas nos ajudem a localizá-la”, falou a mãe da criança.

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Um dos outros três filhos da mulher disse que ouviu a menina se arrumando para sair de casa.

O Ministério Público do Pará (MPPA), junto à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Segup), ao Corpo de Bombeiros, ao Conselho Tutelar e à Divisão de Atendimento a Adolescentes (DATA) mobilizaram ações para encontrar a criança.

Segundo o MPPA, o Promotor de Justiça Harisson Bezerra, titular de Breves e também responsável pela Promotoria de Anajás, acionou o grupamento de Bombeiros de Breves para que uma guarnição, por meio de lancha, iniciasse as buscas nos rios que cercam a cidade. Também foi solicitada uma equipe especialista em busca de crianças desaparecidas da Divisão de Atendimento a Adolescentes (DATA). Ambas as demandas foram atendidas pela Segup. 
O corpo de Amanda foi encontrado amarrado num trapiche às margens do rio Anajás, por volta de 15h deste último sábado (11). 

Suspeitos de envolvimento na morte da garota

Cinco pessoas são investigadas pela morte da menina Amanda Ribeiro, 10 anos, no município de Anajás, região do Marajó. A informação foi confirmada pelo delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende de Almeida, durante entrevista coletiva na segunda-feira (13). O suspeito de ser o mandante do crime morreu em confronto com a Polícia Militar no último domingo (12). Outro suspeito foi preso e uma adolescente de 16 anos foi apreendida. A morte da criança possivelmente teria a ver com o pai ter envolvimento com o tráfico de drogas na área.

Um dos detidos, identificado como Jobson da Silva Miranda, conhecido como "Loro", foi encaminhado à Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), onde está à disposição do Poder Judiciário.

O mandante do crime teria sido Josuel dos Santos Gomes, que morreu em confronto com os agentes de segurança. Ao ser questionado sobre quantas pessoas foram detidas, o delegado comunicou o suposto envolvimento de mais duas pessoas e que as investigações continuam. 

“Seriam três. O mandante que reagiu à prisão e morreu, a adolescente de 16 anos, que conhecia bem a Amanda, e o Jobson, já autuado em flagrante homologado pela Justiça. Na nossa investigação ainda tem a possibilidade da participação de mais duas pessoas. Nós já estamos realizando as diligências, tentando o quanto antes realizar a prisão deles”, reiterou Resende. 

Nas investigações foi levantada a hipótese de que a morte de Amanda teria sido ocasionada por uma dívida ou rixa entre o pai da criança e traficantes da região do Marajó. No entanto, o delegado-geral limitou-se ao dizer que o crime tem a ver com o tráfico de drogas, sem dar muitos detalhes. O caso está sendo tratado em segredo de Justiça. “Infelizmente a menor perdeu a sua vida em razão de desentendimento de tráfico de drogas lá naquela área. O pai teria, de alguma forma, participação no mundo do tráfico”, esclareceu. 

Pedido do pai de Amanda

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o pai de Amanda Ribeiro, de 10 anos, encontrada morta no último sábado (11), em Anajás, no Marajó, pedindo para que o deixem em paz e parem de inventar informações sobre uma suposta dívida na qual ele estaria envolvido. Identificado como Anderclei Sobrinho, o homem diz que prestou depoimento na delegacia logo após enterrar a filha.

"Parem com isso... Deixa eu sofrer meu luto em paz! Porque eu tô sofrendo. Vocês tão me acusando de uma coisa, falando umas coisa aí; eu tô demais sofrendo. Vocês parem, me deixem em paz, que eu sofro demais. Perdi minha filha. Me chamaram na delegacia para depor. Eu tenho problema de ansiedade. Estava a peso de remédio. Não sei nem o que eu falei lá. Aí ficam falando que eu estava devendo. Tudo isso não conta. R$ 400,00. Isso não é dinheiro para matarem a minha filha", afirmou.

 

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