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​Acusados de aplicar o golpe das falsas lotéricas passam por audiência em Belém

O golpe fez 64 vítimas e o prejuízo do esquema foi de mais de R$ 63 mil

O Liberal
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A Justiça paraense deu início ao processo de 13 pessoas acusadas de aplicar o golpe das falsas casas lotéricas, em Belém e Ananindeua, no ano passado. Uma audiência de instrução e julgamento foi realizada na última segunda-feira (12). A próxima está agendada para fevereiro de 2023. Segundo o processo, o golpe fez 64 vítimas e o prejuízo do esquema foi de mais de R$ 63 mil.

Neste primeiro momento, a esposa de um dos réus, que cumpre pena em prisão domiciliar, participou da audiência presencialmente na sede do Fórum Criminal, em Belém. Sete réus participaram por videoconferência, dentre eles, quatro participaram do presídio de Marituba, onde estão detidos; e quatro estão foragidos. O mandante da organização está detido em Minas Gerais e será trazido para o julgamento.

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O processo está na fase de instrução, realizando as oitivas das vítimas, das testemunhas listadas na denúncia e testemunhas de defesa. Segundo informou o Ministério Público do Pará (MPPA), os acusados escolhiam bairros populosos da capital para alugar imóveis, montar falsas lotéricas e oferecer ilegalmente serviços como pagamento de contas e depósitos bancários. Os valores não eram repassados aos destinatários. A denúncia do caso foi oferecida pelo 2º Promotor de Justiça Criminal de Belém, Roberto Souza, do MPPA.

Ainda de acordo com a publicação do MPPA, “os réus foram denunciados pelas práticas dos crimes de apropriação indébita​​, estelionato, receptação, fraude no comércio, associação criminosa, falsificação de documento, falsidade ideológica, falsa identidade e uso de documento falso, previstos nos artigos 168, 171, 180, 288, 297, 299, 304, 307 e 308, do Código Penal Brasileiro, respectivamente”.

As investigações apontaram que os acusados vieram da cidade de Beberibe, no Ceará, com a intenção de aplicar o golpe no Pará. Ao chegarem na capital paraense, eles alugaram dois imóveis, um no bairro do Guamá e outro no município de Ananindeua, e montaram duas falsas casas de correspondente bancário. Os criminosos usavam indevidamente o nome da empresa Celcoin Pagamentos. Os estabelecimentos foram mantidos em funcionamento por cerca de dez dias.

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