Polícia investiga pichação e dano estrutural na Feira do Açaí, em Belém
A ação foi solicitada pela Polícia Civil do Pará (PCPA) como parte de uma investigação criminal em andamento

A Polícia Científica do Pará (PCEPA) realizou, no final da tarde deste sábado (5/7), uma perícia de danos ao patrimônio na Feira do Açaí, em Belém, após denúncias de pichação e danos estruturais em uma rampa de acessibilidade. A ação foi solicitada pela Polícia Civil do Pará (PCPA) como parte de uma investigação criminal em andamento.
O procedimento teve como objetivo avaliar tecnicamente as consequências dos danos causados por terceiros a bens públicos. A perícia é fundamental para determinar a extensão dos prejuízos, identificar as causas e fornecer subsídios que possam orientar a responsabilização dos envolvidos. No caso da Feira do Açaí, reinaugurada recentemente, os danos levantaram preocupações por envolverem um espaço emblemático do centro histórico da capital paraense.
A atuação ficou a cargo do Núcleo de Crimes Contra o Patrimônio (NCCP), que realiza exames periciais sempre que há vestígios materiais a serem analisados. Segundo o protocolo, esse tipo de perícia só pode ser executado mediante solicitação de autoridades competentes, como delegados, juízes, promotores e representantes das forças armadas, quando o inquérito policial já estiver em curso.
O perito criminal Alberto Seabra foi designado para o trabalho de campo no local. Segundo ele, o laudo pericial deve ser emitido em até 10 dias úteis, podendo ser prorrogado por mais 10 dias conforme a complexidade do caso. O documento será fundamental para esclarecer os fatos e apoiar as investigações conduzidas pela Polícia Civil, com o objetivo de identificar os responsáveis pelos atos de vandalismo.
“O laudo vai corroborar com a investigação que está sendo feita pela Polícia Civil, para identificar os autores do evento, garantindo a responsabilização e justiça", afirmou Alberto Seabra.
A perícia de danos ao patrimônio é um instrumento técnico importante não apenas para investigações criminais, mas também para disputas judiciais envolvendo bens materiais ou financeiros. No contexto da Feira do Açaí, o procedimento visa garantir que a intervenção rápida das autoridades possa preservar o espaço e responsabilizar os autores pelos danos causados ao bem público.
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