'Perder Sebastião Tapajós é mergulhar num silêncio profundo', diz secretária de Cultura do Pará
Ursula Vidal fala de projetos que estavam previstos para o músico, incluindo futuras homenagens

O músico Sebastião Tapajós estava prestes a completar 80 anos, antes de ter partido, abruptamente, devido um infarto no sábado (2). Programações estavam previstas para as homenagens. O Instituto Sebastião Tapajós estava programando os 80 anos junto com a Secretaria de Estado de Cultura (Secult), com uma segunda edição da série "Violões do Pará" dedicada à obra de Tião, como era conhecido.
"Perder Sebastião Tapajós é mergulhar num silêncio profundo. Águas que ficam paradas e Sebastião era isso: essa energia, encantamento das florestas, das águas, do movimento, da criatividade, da generosidade. A gente não entende bem o que acontece com essa perda, já que ele é tão cheio de vida e estava tão cheio de projetos", disse Ursula Vidal, titular da Secult.
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Ursula concluiu: "Essa partida nos deixa num estado de silêncio que vai demorar a curar. Mas agora devemos nos encharcar da música do Tião e do legado dele, dos momentos de alegria que eram estar com ele, que era essa festa. Ele era um dos gênios da música mundial, reconhecido internacionalmente. Sempre esteve disponível para abrir palco para todos e para novos talentos. Ele estava sempre cheio de amanhã".
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