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Passageiros vivem momentos de desespero em balsa superlotada em Breves, no Marajó

Testemunhas relataram que, mesmo diante do perigo, a embarcação seguiu viagem normalmente e chegou na manhã desta sexta-feira (30), em Macapá, no Amapá

O Liberal
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​Passageiros da balsa Comandante Castelo III, que saiu de um porto da cidade de Breves, na ilha do Marajó, com destino ao Amapá, viveram momentos de desespero na última quinta-feira (29). A embarcação, que possui três andares, estaria com excesso de carga e passageiros. Vídeos gravados por pessoas que desistiram de seguir viagem mostram a água quase entrando na balsa. Testemunhas relataram que, mesmo diante do perigo, a embarcação seguiu viagem normalmente e chegou na manhã desta sexta-feira (30), na capital amapaense.

“Porto de Breves. Olhem aqui. Até onde é o bar (no terceiro andar) está lotado de rede atada. Superlotada. Castelo III. Olha o monte de gente que ainda está ficando aqui no porto, que já desembarcaram”, diz um homem, enquanto grava um vídeo para denunciar a situação. Na mesma gravação, várias pessoas aparecem chorando e pedem para que familiares e amigos saiam de dentro da balsa

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Outro vídeo mostra que os passageiros usaram uma tábua para improvisar uma ponte e retornar ao porto. Uma mulher, que está do lado de fora da balsa, grita para alguém sair da embarcação: “Pula, pula”, implora.

O vídeo encerra e não é possível saber qual o desfecho da situação, registrada 23 dias após o naufrágio da lancha clandestina Dona Lourdes II, que saiu de um porto em Cachoeira do Arari, na Ilha do Marajó, e afundou às proximidades da ilha de Cotijuba, em Belém. O naufrágio deixou 22 mortos e 66 sobreviventes. Uma menina de 4 anos continua desaparecida.

A reportagem de OLiberal.com entrou em contato com a Marinha do Brasil, com a Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos do Estado do Estado do Pará (Arcon) e com a Prefeitura de Breves para checar se os órgãos têm conhecimento do episódio com a balsa Comandante Castelo III e quais providências estão sendo tomadas.

Por meio de nota, a Prefeitura Municipal de Breves se manifestou e disse que está ciente da situação. “A PMB informa ainda, que apesar de não possuir atribuições para a fiscalização dos veículos marítimos, solicita apuração dos fatos e esclarecimentos aos órgãos competentes, pois preza pela segurança da população. A PMB se solidariza com os passageiros e familiares, colocando-se à disposição dos mesmos com a infraestrutura de assistência social que se fizer necessária”, informou.

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