Goiano larga tudo para morar com família em Barcarena

Após 30 anos no setor bancário, Aladimar se aposentou e mudou para o município

Larissa Costa

O Goiano, criado em Minas Gerais e morador de Barcarena há 16 anos, passou por outras 18 cidades a trabalho, mas decidiu que Barcarena é o seu lugar, ‘o mais promissor entre todos por onde passou’. São palavras de Aladimar de Carvalho, 63 anos, que é mais um ‘estrangeiro’ conquistado por terras paraenses.

A história com a cidade iniciou a partir de visitas periódicas à cunhada Cristina Vilaça e ao falecido concunhado, Antônio Carlos Vilaça, que vieram primeiro e aqui ficaram. Em 2007, o casal Aladimar e Vera chegou definitivamente a Barcarena com os filhos Augusto César e Pedro Henrique. Após 30 anos de trabalho no setor bancário, o Goiano se aposentou e então fez as malas.

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“A região nos chamava a atenção pelas belezas naturais, cidade com um início promissor de futuro, pois disponha de investimentos maciços no segmento de mercado mineral e abriam-se portas diariamente a todos que quisessem realmente trabalhar. Nossa motivação, a priori, foi não parar de trabalhar e ficar mais próximo da família de minha esposa, mãe, irmãs, sobrinhos, que já moravam aqui. E nossa permanência se dá ainda galgada nas inúmeras oportunidades que temos tido”, conta.

Em Barcarena, Aladimar e Vera terminaram de criar os dois filhos que hoje estão formados e vivendo com suas respectivas famílias. O primeiro nos Estados Unidos e o segundo, assim como o pai, continua escolhendo Barcarena para viver e criando o primeiro neto do casal, barcarenense.

Para Aladimar, o Pará é a ‘bola da vez’. “Com uma área portuária e forte indústria que demanda muitos meios de transporte e agilidade no processo, ainda vai chegar a ferrovia e tudo isso vindo é muito promissor”, vislumbra. “Continuamos seduzidos com a belezas naturais daqui, embora vejamos um certo desmazelo pelos cidadãos na manutenção do meio ambiente”, confessa.

O acolhimento na cidade também é destacado pelo Goiano com coração paraense. “É um povo acolhedor, tanto os paraenses naturais, como os paraenses como nós, vindos de outros estados, cidades e acolhidos e acolhedores de outros. Isso agrega um valor sentimental de respeito e ao mesmo tempo muita gratidão”, explica.

Quando perguntado se faz planos de retornar para Minas Gerais, é enfático: “Não! Muito pelo contrário, em certas ocasiões penso em trazer familiares. Tenho um irmão caçula que já veio vaias vezes e demonstrou muito interesse em vir”, revela.

 

 

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