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Acusado por assassinato triplo é condenado a mais de 42 anos no Pará

As três vítimas eram mãe, filha e funcionária; ex-marido foi apontado pelo assassino como mandante do crime

Andria Almeida
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Foi condenado a mais de 42 anos de prisão, o réu Dejaci Ferreira de Sousa, acusado de executar a procuradora Leda Marta Lucyk, a filha dela, Hanna Estela e Hellen Taynara Siqueira Branco, funcionária da vítima. O caso aconteceu em fevereiro de 2014, no município de Itaituba, sudeste do Pará. O advogado e ex-marido da procuradora, Altair Santos, apontado pelo assassino como mandante do crime, também foi indiciado e está respondendo o processo em liberdade. 

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O triplo homicídio foi dentro da loja de propriedade da promotora, no local estavam ela, a filha dela e uma funcionária, que chegou no momento do crime; todas foram mortas a golpes de faca.

Segundo o Ministério Público, que pediu a condenação do acusado por homicídio qualificado com relação à Leda Marta, ele teria sido contratado para matá-la pelo ex-marido, o advogado Altair dos Santos. No entanto, o MP ressalta que o acusado não esperava que a procuradora estivesse com a filha Hanna Estela, de 10 anos. A criança foi morta com 5 golpes de faca. Já a funcionária de Leda, segundo o MP, foi surpreendida por Dejaci Ferreira ao chegar na loja para trabalhar. Ela foi morta com 17 facadas.

De acordo com a assistente de acusação representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PA) no julgamento, Pânysa Monteiro, havia indícios que o ex-marido era o mandante, o que foi confirmado por Dejaci.

“Altair também foi denunciado pelo triplo homicídio, porém o processo foi desmembrado por isso só houve o julgamento do executor”, detalhou.

Imagens do circuito de câmeras da loja, onde o crime aconteceu, registraram a entrada e saída de Dejaci de Sousa. A arma utilizada para praticar o crime foi encontrada a poucos metros de distância do local do ocorrido.

Vítima era ameaçada pelo ex-marido.

A Promotoria de Justiça relatou, na denúncia oferecida pelo MPPA na época do crime, que testemunhas afirmaram que Leda era constantemente ameaçada pelo ex-marido.

Ainda de acordo com a denúncia, Dejaci e Altair já tinham sido vistos juntos realizando serviços na fazenda do advogado. As testemunhas também relataram que, dias antes do assassinato, o ex-marido teria procurado Leda diversas vezes no trabalho da vítima.

Condenação 

O Júri acatou a tese do MPPA e votou pela condenação do réu Dejaci, que teve a pena estipulada em 42 anos, oito meses e 29 dias de reclusão, em regime fechado. A decisão foi proferida na última segunda-feira (9).

Promotores de Justiça de Itaituba, Diego Belchior Santana e Ociralva Tabosa, contaram com o apoio de três assistentes de acusação, representando a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

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