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Jovem é executado com 3 tiros no Guamá; assassinos estavam em carro prata

Crime ocorreu no início de noite deste domingo (20). Vinícius Gonçalves Aguiar tinha 20 anos

O Liberal
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Um jovem foi executado com três tiros no bairro do Guamá, em Belém, no início da noite deste domingo (20). A guarnição do 20º Batalhão da Polícia Militar identificou a vítima como Vinícius Gonçalves Aguiar, de 20 anos de idade. De acordo com o Centro de Perícias Científicas Criminais Renato Chaves (CPCRC), o jovem foi executado com um tiro na nuca, um no braço e outro na perna, por pessoas que estavam em um carro prata. Ele morreu de imediato na Passagem Santa Helena, entre a Passagem Mucajá e a rua Silva Castro, próximo das 18h.

As Polícias Civil, Militar e a equipe de peritos criminais do CPCRC estiveram no local. Dezenas de populares acompanharam o trabalho policial. Os PMs do 20º BPM apuraram junto a populares que, antes de ser assassinado, Vinícius estava em um evento comemorativo realizado em um terreiro de religião afro-descente, próximo à passagem Santa Helena. Algumas pessoas disseram tratar-se, inclusive, de um aniversário infantil, mas essa informação não foi confirmada pela polícia. 

Segundo relatos, Vinícius saiu do terreiro na companhia de um outro jovem, morador da Passagem Santa Helena. Quando eles caminhavam com destino à casa desse jovem, um carro prata entrou na Passagem, se aproximou dos dois rapazes e, de dentro do veículo, dispararam na direção de Vinícius, que não teve chances de escapar e morreu instantaneamente.

O pai e um irmão da vítima acompanharam todo o trabalho policial, mas não quiseram falar com a reportagem. "Não sabemos o que aconteceu exatamente, não quero falar, estamos emocionados com isso", disse o jovem irmão da vítima, ao lado do pai, que se mantinha em silêncio o tempo todo.

Próximo deles, havia um grupo de oito pessoas adultas, homens e mulheres, com trajes de praticantes de religião afro-descente, como turbantes, por exemplo. Alguns choraram juntos a morte de Vinícius. Durante o trabalho de levantamento da cena do crime, uma mulher chegou ao local e se apresentou como filha do dono do terreiro, onde estava a vítima, mas ela também não quis falar com os jornalistas.

"Não sei ainda como tudo aconteceu, mas o que sei é que isso não tem nada a ver com o terreiro, que é do meu pai e está viajando e eu não quero que ele saiba sobre isso pela imprensa", disse a mulher.

"Uma execução. Achamos um estojo de projétil ponto 40. O caso já está em investigação pela Polícia Civil", disse um dos peritos criminais do CPCRC.

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