‘Relógio do Juízo Final’ é acertado nesta terça-feira, 23; saiba mais
“Um momento histórico de perigo” é considerado pelo Boletim dos Cientistas Atômicos
Desenvolvido pelo Boletim dos Cientistas Atômicos, fundado por Albert Einstein, J. Robert Oppenheimer e cientistas do Projeto Manhattan após a Segunda Guerra Mundial, o “Relógio do Juízo Final” foi criado para alertar a ameaça que armas nucleares representam. Entretanto, desde o início dos anos 2000, o relógio considera, também, os riscos de mudanças climáticas e tecnologias disruptivas à sociedade. Neste ano, ele mantém a marca de 2023: 90 segundos para a meia-noite - a pior da história. O dado foi divulgado nesta terça-feira, 23.
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Uma vez por ano o relógio é atualizado pelos cientistas. Ele é considerado uma “metáfora de quão perto a humanidade está da autoaniquilação”. O Boletim dos Cientistas Atômicos considerou, neste ano, a continuação da guerra na Ucrânia, o ataque do Hamas a Israel e a guerra na Faixa de Gaza como principais fatores de risco.
Durante a pandemia de covid-19, que durou de 2020 a 2022, o relógio permaneceu em 100 segundos para a meia-noite. O símbolo tem por objetivo o incentivo a pessoas e instituições na ação contra os perigos que colocam a vida na Terra em risco. Os cientistas consideram 90 segundos para a meia-noite “o mais perto da catástrofe global”.
(*Lívia Ximenes, estagiária sob supervisão da coordenadora de Oliberal.com, Heloá Canali)
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