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ONU diz que calor em 2024 pode superar marcas de 2023

O ano passado foi considerado o mais quente da história. Segundo a Organização Meteorológica Mundial, pico do El Niño deve aumentar ainda mais as temperaturas ao redor do planeta em 2024

O Liberal
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Em 2023, órgãos mundiais de climatologia detectaram as mais altas temperaturas já registradas na recente história do planeta. A tendência é que 2024 siga o mesmo caminho. Isso porque, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), é possível que o calor vivido no último ano seja um ‘prenúncio’ para uma catástrofe ainda pior.

A agência publicou um informe nesta sexta-feira (12) explicando que as temperaturas ao redor do globo se aproximam dos limites estabelecidos no Acordo de Paris, que prevê o aumento de 1.5ºC acima das temperaturas pré-industriais a longo prazo. Os dados foram coletados de serviços meteorológicos espalhados pelo planeta.

A OMM reiterou os recordes de calor vividos entre os meses de julho e dezembro de 2023, com temperaturas cada vez mais altas a cada mês. Segundo a agência, julho e agosto foram os meses mais quentes já registrados pelo órgão. Uma das causas é a prevalência do fenômeno El Niño, que contribui para o aumento das temperaturas e é previsto para atingir seu auge em 2024, que pode ser ainda mais quente. 

"Ainda que os eventos causados pelo El Niño ocorram naturalmente e diminuam entre um ano e outro, mudanças climáticas a longo prazo estão aumentando e isto, sem dúvida, é consequência das atividades humanas. A crise climática está piorando a crise de desigualdade", afirmou a secretária-geral da agência, a professora Celeste Saulo.

O aumento das temperaturas foi registrado década a década desde 1980 e os últimos nove anos foram, consecutivamente, os mais quentes da história, segundo a OMM. "As mudanças climáticas são o maior desafio que nós já enfrentamos. Está afetando a todos nós, especialmente os mais vulneráveis", disse Celeste.

Catástrofe 

O monitoramento a longo prazo das temperaturas mundiais é apenas um dos indicadores do clima e suas mudanças. As agências levam em consideração, também, as concentrações de gás do efeito estufa, aquecimento e acidificação dos oceanos, nível do mar e balanço das geleiras. Segundo a ONU, todos os indicadores quebraram recordes negativos em 2023. 

Temperaturas da superfície do mar estão aquecidas em patamar inédito, acompanhadas por ondas de calor marítimo sem precedentes. Os níveis de gelo no mar da Antártica também nunca estiveram tão baixos, apontou a ONU.

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