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Profissional do sexo afirma que profissão a tornou 'uma mãe melhor' e mais presente

Elizabeth Romanova diz que a carreira lhe deu liberdade para ser mais presente na criação da filha

Riulen Ropan
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Na faixa dos 30 anos e com uma filha adolescente de 15, Elizabeth Romanova, moradora de Northamptonshire, na Inglaterra, afirma que sua trajetória profissional teve impacto direto em sua maternidade. Segundo ela, atuar na indústria adulta permitiu não apenas estabilidade financeira, mas também mais tempo de qualidade ao lado da filha.

Elizabeth iniciou a carreira como acompanhante logo após completar 18 anos, motivada pela necessidade de sustentar a filha sozinha. Hoje, ela diz não esconder a realidade de sua profissão.

“Tenho uma filha que é o centro absoluto do meu mundo. Ela sabe o que faço para viver”, contou em entrevista ao portal NeedToKnow. "Sempre me comprometi em criá-la para que ela tivesse a mente aberta, fosse compassiva e aceitasse todos os tipos de pessoas e suas escolhas. Mentir para ela sobre meu trabalho iria contra tudo o que quero ensinar a ela sobre gentileza, respeito e empoderamento"

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Flexibilidade como diferencial na maternidade

A britânica destaca que a liberdade de horários proporcionada pelo trabalho foi essencial para que pudesse ser uma mãe mais presente do que muitas mulheres com empregos tradicionais.

"Isso [o trabalho] me permitiu sustentar a minha filha, estar presente na sua vida e oferecer a ela um lar estável e amoroso. Eu decido como trabalho, quando trabalho e com quem trabalho. Posso tirar um tempo para estar com minha filha sempre que preciso, viajar com ela e garantir que ela tenha tudo o que merece sem me preocupar com segurança financeira”, relatou.

Trabalho e maternidade lado a lado

Para Elizabeth, as habilidades exigidas em sua profissão contribuíram para torná-la uma mãe melhor: “Ser acompanhante me tornou mais forte, mais independente e mais capaz de proporcionar uma vida linda para minha filha”. Ela disse acreditar que a sua profissão exige "inteligência, resiliência e compaixão", qualidades que a ajudaram a se tornar uma "ótima mãe".

Ela conclui destacando o valor de sua trajetória: “O trabalho sexual é um trabalho válido. Exige força, inteligência e muito coração. Tenho orgulho da minha jornada, tanto como acompanhante quanto como mãe. Espero que mais pessoas comecem a ver a profundidade e a dignidade do que fazemos.”

(Riulen Ropan, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Mirelly Pires, editora web de oliberal.com)

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