Há dois anos, OMS decretava oficialmente a pandemia do novo coronavírus

Desde o início da pandemia foram 654 mil brasileiros mortos e um total de 29.259.206 de pessoas infectadas pela Covid-19

Emilly Melo
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Há exatos dois anos, no dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou oficialmente o início da pandemia do novo coronavírus, após a explosão de infecções pela covid-19. Na época, o mundo registrava quase 122 mil pessoas infectadas pela doença. Atualmente, foram contabilizados mais de 452 milhões de casos e 6 milhões de mortes no mundo todo. 

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O pouco conhecimento sobre o vírus e as formas de tratamento para a doença dificultaram o combate à pandemia, e prejudicaram muitos pacientes por conta do uso inadequado de medicamentos ineficazes contra o vírus - como plasma convalescente, hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina -, além do surgimento de novas variantes mais contagiosas.

Covid-19 matou mais de 654 mil brasileiros

No Brasil, o vírus tirou a vida de mais de 654 mil brasileiros, totalizando mais de 29.259.206 de pessoas infectadas desde o início da pandemia. No primeiro semestre de 2021, o Brasil chegou a registrar uma média de 70 mil casos por dia e média de mortes acima de 2 mil, provocando um colapso no sistema de saúde. 

Por conta do avanço das pesquisas e o desenvolvimento de imunizantes eficientes, o mundo conseguiu ver uma luz no fim do túnel para o possível fim desta crise sanitária. Com pelo menos 57,2% da população mundial vacinada, muitos países flexibilizaram os protocolos de enfrentamento à covid-19. 

Vacinação facilita a flexibilização das medidas sanitárias

A diminuição de casos, assim como as mortes, e com pelo menos 74,4% da população totalmente vacinada no Brasil, possibilitou que alguns Estados também já comecem a flexibilizar algumas medidas de restrição, como por exemplo o uso de máscaras. 

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Para o sanitarista Gonzalo Vecina, ex-diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o atual cenário favorece para um período de estabilidade da doença.

“A pandemia se alimenta da capacidade do vírus de atacar as pessoas suscetíveis, elas estão desaparecendo, por sua vez. A Ômicron foi muito rápida na sua capacidade de espalhamento pelo Brasil. Hoje, diminuiu muito o número de casos”, afirma.

Apesar disso, especialistas em saúde pública afirmam que ainda não se pode falar em fim da pandemia, especialmente por conta da iminência de variantes mais perigosas.

(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Hamilton Braga, coordenador do Núcleo de Política)

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