Ciclista é atacada por pássaro e sofre fraturas no rosto e pescoço

Mulher de 30 anos foi derrubada da bicicleta por uma pega-australiana e teve múltiplas fraturas no rosto e no pescoço

Hannah Franco
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Uma ciclista chilena ficou gravemente ferida depois de ser atacada por um pássaro enquanto andava de bicicleta na Austrália. O caso aconteceu no dia 15 de outubro, na cidade de Ravenswood, e deixou a mulher com múltiplas fraturas no rosto e no pescoço, segundo informações da emissora australiana 7News.

A vítima, Marcela Montalva Iriarte, de 30 anos, foi derrubada da bicicleta após o ataque de uma magpie, conhecida no Brasil como pega-australiana. Ela caiu de rosto no asfalto e chegou a perder a consciência antes de ser socorrida por um homem que passava pelo local.

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O caso ocorreu na noite de quinta-feira (23), na estrada 5

Ela contou que havia saído de casa para ir até uma agência dos correios, a cerca de dois quilômetros de distância, quando notou a sombra da ave se aproximando. “Fui repentinamente atacada por uma magpie, perdi o controle da bicicleta e caí com força no chão, batendo o lado esquerdo do rosto no asfalto. A última coisa de que me lembro é do som da pega gritando. Então tudo ficou escuro”, relatou a funcionária de um posto de gasolina à 7News.

Marcela foi encontrada inconsciente por um minerador que passava pelo local e levada ao hospital. Exames revelaram fraturas na maçã do rosto, na órbita ocular, na maxila e no arco zigomático, além de uma fratura do osso hioide, localizado no pescoço.

image Ciclista chilena é atacada por pássaro na Austrália e sofre fraturas graves. (Reprodução/Instagram)

A chilena criou uma campanha no site GoFundMe para arrecadar recursos e custear a cirurgia de reconstrução facial. “Estou muito grata por estar viva. Poderia ter sido muito pior”, declarou.

Especialistas explicam que, durante a primavera australiana, as magpies se tornam altamente territorialistas por conta do período de reprodução. Cerca de 10% dessas aves atacam pessoas e animais que passam próximos aos ninhos. Elas são capazes de reconhecer rostos humanos e podem repetir ataques às mesmas vítimas em anos seguintes.

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