Brasileiro com cálculo renal agoniza em hospital nos EUA sem socorro
Jones Brenon, em crise de dor intensa, não recebe assistência em unidade de saúde na Geórgia após mais de uma hora de espera
Um brasileiro com cálculo renal, identificado como Jones Brenon, implorou por socorro e agonizou no chão do Hospital Northside, em Canton, Geórgia, nos Estados Unidos. O caso, que veio à tona por meio de um vídeo, mostra que ele não recebeu atendimento médico por mais de uma hora, gerando indignação nas redes sociais.
Durante a gravação, Jones Brenon implora por socorro em inglês: “Somebody help me, please!” (“Alguém me ajuda, por favor!”). Ele permanece no chão da unidade hospitalar, e, segundo seu próprio relato, ficou por mais de uma hora no local sem receber medicação ou qualquer tipo de assistência médica. As informações são do D24am Mundo.
Repercussão nas redes sociais e comparação com o SUS
A falta de atendimento ao brasileiro com cálculo renal nos EUA gerou ampla repercussão e críticas nas redes sociais. O caso chamou atenção também pela comparação com o sistema de saúde brasileiro. No Brasil, crises de cálculo renal são classificadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como atendimento prioritário, devido à dor intensa e ao risco de complicações.
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Custo do tratamento e relatos de outros brasileiros
Nos Estados Unidos, o atendimento hospitalar está diretamente condicionado à cobertura de um plano de saúde apresentado na entrada da unidade. O tratamento para problemas renais pode variar entre US$ 3,5 mil e US$ 15 mil, dependendo da gravidade do quadro. Em casos que exigem internação, os custos podem dobrar.
A situação do brasileiro gerou comentários de indignação nas redes sociais, com muitos classificando-a como "desumana". "Essa é uma dor insuportável, já tive muitas crises renais e não desejo isso para o meu pior inimigo", comentou um internauta.
Outra usuária relatou uma experiência semelhante vivida no país. "Sofri um acidente de carro nos EUA, bombeiros me tiraram de dentro do carro e me levaram para o hospital, só fui atendida depois de 4 horas, fiz um raio-x e uma tomografia, custou 8000 dólares, não fiquei internada e nem tomei medicação. Ainda bem que eu tinha seguro", afirmou.
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