Além de sobrevivente da Air India, outro homem escapou de tragédia aérea na poltrona 11A; entenda
Antes de Vishwash Ramesh sobreviver à queda do avião na última quinta-feira (12), um jovem tailandês já havia escapado de uma tragédia aérea na mesma poltrona, há mais de 25 anos

Na última quinta-feira (12), um acidente com um avião da Air India deixou mais de 240 mortos ao cair em uma área residencial na cidade de Ahmedabad, na Índia. Entre as 242 pessoas a bordo do Boeing 787 Dreamliner, apenas uma sobreviveu: Vishwash Kumar Ramesh, de 40 anos. Ele estava sentado na poltrona 11A e, curiosamente, o caso não é inédito. Outro homem que sobreviveu a um acidente aéreo grave estava sentado exatamente na mesma cadeira.
Um caso semelhante aconteceu em 1998, quando o cantor tailandês Ruangsak Loychusak, conhecido como James, sobreviveu a um acidente aéreo com 101 mortos.
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O tailandês estava a bordo do voo TG261 da Thai Airways, que caiu em um pântano após um estol, ou seja, a perda de sustentação da aeronave. Assim como Vishwash, James também estava sentado na poltrona 11A. A tragédia naquela ocasião deixou 101 dos 132 passageiros e 14 tripulantes mortos, além de 45 feridos.
James revelou ter sentido “arrepios” ao saber da coincidência: "O único sobrevivente do acidente de avião na Índia estava sentado no mesmo assento que eu, o 11A", afirmou o cantor.
O acidente na Índia ainda deixou pelo menos outras 24 pessoas mortas no solo, além das 241 a bordo. Confira o vídeo do único sobrevivente:
Afinal, a poltrona 11A é mais segura?
Apesar da coincidência impressionante, especialistas em aviação descartam que a poltrona 11A seja um dos assentos mais seguros em acidentes aéreos. Segundo um estudo da revista norte-americana TIME, baseado em 35 anos de registros da Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA), os passageiros sentados na parte traseira do avião têm maior taxa de sobrevivência.
A análise mostrou que a taxa de mortalidade era de 32% para quem estava na traseira, contra 39% para quem estava no meio, e 38% para os que viajavam na frente da aeronave. O local mais seguro, segundo o estudo, são os assentos do meio da fileira, especialmente na parte traseira, com taxa de mortalidade de 28%.
Portanto, o caso do sobrevivente da Air India sentado na 11A, um assento na parte dianteira, desafia essas estatísticas e reforça a ideia de que, na aviação, a sobrevivência depende muito mais da sorte e das circunstâncias do acidente do que da localização no avião.
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