Antigo Trapiche da vila de Algodoal, em Maracanã, pode desabar a qualquer momento, diz denúncia

A estrutura estaria inutilizada desde julho de 2022, mas ainda não foi demolido

Vitória Reimão
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Denúncias anônimas encaminhadas para a equipe do Eu Repórter detalham a preocupação sobre o antigo trapiche da vila de Algodoal, localizado na alameda Beira Mar, no município de Maracanã, no nordeste paraense. Segundo informações, o local está inutilizado desde julho de 2022 mas, até o momento, não foi demolido e pode causar riscos de acidentes aos turistas e nativos da ilha.

"Os restos do antigo trapiche, que até hoje não foi demolido, ainda estão por lá, sem nenhuma sinalização. Provavelmente, estão aguardando cair sozinho ou causar um acidente", disse uma denunciante que não quis ter seu nome divulgado.

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De acordo com as denúncias, a Prefeitura de Maracanã teria ficado responsável em demolir a estrutura, mas até o momento, nada foi feito. Alguns funcionários da gestão municipal começaram o serviço, mas não finalizaram.

Além da poluição visual, o risco de acidente é constante devido aos transeuntes na área. "O perigo existe, tanto para nativos como para os turistas que transitam pelas proximidades e, às vezes, ficam até debaixo dele", contou a denunciante anônima.

Por mais que o local seja impróprio para uso, ele ainda é utilizado, principalmente por barcos de pesca, aumentando as chances de acidentes. Além do abandono, o trapiche apresenta uma infraestrutura precária que, segundo as denúncias, pode cair a qualquer momento. 

No dia 01 de julho de 2022, a Ilha de Algodoal recebeu um novo Terminal Hidroviário no local. A obra foi realizada pelo governo do Estado, por meio da Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH). O terminal foi construído em uma Área de Proteção Ambiental (APA) e virou o principal local para embarque e desembarque de turistas e habitantes. 

Em nota, a Prefeitura de Maracanã comunicou que o trapiche antigo ficou de pé temporariamente por conta de pedidos da própria comunidade para realizar embarque e desembarque de materiais e insumos. "Em virtude da maré seca, quando está no período da vazante da maré, os barcos não conseguem chegar no novo porto hidroviário, dificultando o desembarque de materiais, por isso utilizam o trapiche antigo", disse. 

O órgão municipal ressaltou que foi um pedido da comunidade para que o trapiche fosse temporário até a população se adequar. "Sendo assim, a prefeitura já trabalha para a retirada do mesmo do local", finalizou

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(Vitória Reimão, estagiária sob supervisão de Camila Moreira, chefe de reportagem de O Liberal)

 

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