Vice-presidente do Remo, Milton Campos renuncia ao cargo: 'É um ponto final' Dirigente azulino confirmou que pediu para deixar a diretoria após um ano da eleição. Aila Beatriz Inete e Caio Maia 28.11.24 10h17 Advogado foi um dos vices eleitos na chapa de Tonhão (Sandro Galtran / Ascom Remo) O vice-presidente do Remo, Milton Campos, renunciou ao cargo no time azulino. A informação foi confirmada pelo próprio dirigente na manhã desta quinta-feira (28). Em contato com o Núcleo de Esportes de O Liberal, o advogado afirmou que a decisão foi tomada por "questões particulares" e destacou que não houve "nenhum problema no clube". WhatsApp: saiba tudo sobre o Remo Milton Campos ocupava a vice-presidência do Leão Azul há pouco menos de um ano. A chapa do advogado, liderada pelo presidente Antônio Carlos Teixeira, o Tonhão, venceu as eleições do ano passado. Antes disso, o azulino foi presidente do Conselho Deliberativo (Condel). "Saio da gestão do Tonhão, mas não saio do Remo. Continuo sócio, acompanhando de perto, e, se necessário, estou à disposição para ajudar novamente. Contudo, desta diretoria, é um ponto final. Não há retorno nem desfazimento dessa decisão. Agora, como torcedor, sei que há momentos em que o coração fala mais alto", declarou Milton ao Núcleo de Esportes de O Liberal. VEJA MAIS Atravessou! Remo contrata CEO com passagem recente no Paysandu; saiba quem é André Barbosa Alves vai trabalhar na parte institucional do clube, atuando diretamente na parte de contratos, parcerias e investimentos em todas as áreas do Leão Azul Remo encaminha contratação de atacante do Operário para a próxima temporada, diz jornalista Jogador atuou na Série B do Campeonato Brasileiro com o time paranaense Com promoção para sócios, Remo anuncia 3ª edição de Festival Gastronômico Cardápio investirá na diversidade do mundo dos assados, contando com chefs de cozinha de renome nacional e internacional. Milton começou a atuar na direção do clube há cerca de dez anos, logo após o time perder a final da Copa Verde para o Cuiabá-MT. Além de ter passado pelo Conselho Deliberativo da equipe (Condel), o advogado também esteve à frente do departamento jurídico do Leão Azul e de outros setores até chegar à vice-presidência. "Faço um balanço de 10 anos de atuação no Remo. Entrei no clube após a tragédia da Copa Verde e, graças a Deus, conseguimos o acesso à Série D. Depois disso, o clube passou mais alguns anos na Série C. Estive à frente do departamento jurídico e conseguimos resolver as dívidas trabalhistas do clube, algo que me dá muito orgulho. Depois, fui presidente do Conselho Deliberativo. Foram 10 anos de dedicação total", destacou. Segundo o agora ex-vice, o cargo exige muito mais tempo de dedicação do que ele pode oferecer ao time no momento e, por isso, decidiu renunciar e abrir espaço para que alguém com disponibilidade possa seguir o trabalho. "Hoje, percebo que não tenho o tempo que o clube necessita, e sou humilde o suficiente para deixar o espaço livre e permitir que alguém do Conselho Deliberativo assuma. Minha vida particular me impede de ser a pessoa que o clube precisa neste momento", afirmou o advogado, que ainda destacou que não houve qualquer briga ou desentendimento com a diretoria do clube e que a decisão foi inteiramente pessoal. "Deixo a política do clube e volto para a arquibancada. Este foi um ano de muito aprendizado e conquistas, e levarei comigo uma imensa gratidão por tudo o que aprendi. Não tenho nada a reclamar; saio apertando a mão do presidente. Mas a vida exige escolhas, e preciso priorizar minha família e assuntos pessoais", completou. Em nota, o Remo confirmou a saída do vice e confirmou que "ao presidente Antônio Carlos Teixeira ele agradeceu pela oportunidade e aprendizado neste período, desejando bençãos, proteção e sucesso na continuidade do trabalho". Divergência Apesar de não ter tido desentendimento com o presidente Tonhão, no início da temporada, houve uma divergência entre os dois sobre a permanência do então técnico Ricardo Catalá. Na época, Milton chegou a dizer que a decisão de manter o treinador foi tomada apenas por Antônio Carlos e que ele não havia participado da reunião que tratou sobre o assunto. Milton revelou que, na época, houve, sim, um "arranhão" na forma de tratar o caso. "Ficou, no entanto, um arranhão em relação a um episódio. Sempre fui muito verdadeiro, e houve uma reunião da qual não participei, mas ficou a impressão de que eu estava presente e me posicionando contra a permanência do treinador. Quero deixar claro que nunca disse isso. Acho que treinador não desaprende, e o Catalá é uma excelente pessoa, mas acredito que há momentos em que as coisas deixam de funcionar e mudanças precisam ser feitas. Eu achava que ele não tinha mais forças para realizar essas mudanças", disse o azulino. "Foi uma questão tranquila, até porque minha amizade com ele é grande e não houve problemas pessoais. Talvez tenha havido uma falha de comunicação da minha parte. Hoje, eu agiria de forma mais política e ponderada", ponderou Milton. Por fim, o agora ex-vice azulino agradeceu o apoio da torcida do Remo e exaltou o trabalho da atual gestão, que conseguiu levar o Leão Azul ao acesso à Série B do Campeonato Brasileiro. "Destaco o mais importante: o torcedor, que nunca nos abandonou. Também ressalto a resiliência do presidente em conduzir o clube diante de tantas dificuldades, além da 'virada de chave' que o Rodrigo conseguiu implementar no elenco, trazendo novas funções táticas. Por fim, destaco o Glauber e o Papellin, que formaram uma dupla extremamente presente e dedicada", concluiu Milton Campos. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes remo futebol COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Remo . 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