Quadro Tático: Como jogam as equipes de Rodrigo Santana, novo técnico do Remo Treinador tem Tite como referência e gosta de jogar com atacante que realiza múltiplas funções. Caio Maia 28.05.24 16h05 Rodrigo Santana, novo técnico do Remo (Samara Miranda/ Ascom Remo) Um enorme ponto de interrogação. Assim que o técnico Rodrigo Santana, recém-contratado para dirigir o Remo na Série C do Brasileirão, pode ser entendido pela torcida azulina. Com trabalhos de pouco sucesso nas últimas equipes que passou, o treinador chega ao Baenão com a missão de reerguer o Leão após um péssimo início de Terceirona (três derrotas em cinco jogos). Para tirar a equipe desse buraco, a tendência é que o comandante faça o "simples" e se apegue a estilos de jogo tradicionais, sobretudo no início de trabalho. WhatsApp: saiba tudo sobre o Remo Durante a carreira, Rodrigo tem como principal característica a adaptabilidade. Em poucas ocasiões o treinador teve a oportunidade de montar um elenco desde o início do ano. A função de "apagador de incêndios" fez dele um profissional que precisa arrumar alternativas rápidas, em equipes com plantéis já formados. No Remo, o técnico terá esse desafio, fato que já foi antecipado na entrevista coletiva. VEJA MAIS Com novo treinador, atacante do Remo fala em 'ânimo' do time para voltar a vencer na Série C Equipe azulina venceu apenas uma partida no campeonato e vive momento delicado na competição Presidente do Remo registra ocorrência sobre ameaças e Condel cancela reunião; vídeo O presidente Antônio Carlos Teixeira alega que as ameaças de torcedores põe em risco a integridade dele e de familiares Remo oficializa contratação de lateral-direito do Coritiba-PR para a Série C O Liberal já havia antecipado a negociação. Diogo Batista, de 20 anos, chega para substituir Thalys, lesionado. "Minha ideia é marcar alto, marcar pressão. Equipe vertical, que marca forte, essa é a ideia. Mas será que as características são as mesmas aqui? Chego no meio do ano, não construí o elenco, mas minha obrigação é encontrar a melhor forma. Temos jogadores suficientes, precisamos vender essa ideia e que os jogadores comprem essa ideia", disse. Apesar disso, há coisas que Rodrigo Santana não abre. O Núcleo de Esportes de O Liberal avaliou as passagens mais recentes do treinador pelo Brasil e trouxe tendências utilizadas pelo técnico que devem ser replicadas no Leão. Desenho tático Rodrigo Santana, desde o Atlético-MG, gosta de atuar no 4-2-3-1 (Bruno Cantini/ Atlético-MG) No Atlético-MG, trabalho de maior destaque, Santana apostava, principalmente, no 4-2-3-1, com variações. No Avaí, apesar dos poucos jogos, ele também usou o 4-2-3-1, fato repetido no Athletic-MG, clube mais recente, pelo Campeonato Mineiro. Nesse ponto, Rodrigo não deverá fazer adaptações no Leão. A equipe, desde a passagem de Ricardo Catalá, no início do ano, já atuava no 4-2-3-1. A mudança deverá ser no comportamento de alguns atletas. No Galo, por exemplo, o meia costumava jogar mais perto do atacante, fato que se repetia menos no Athletic-MG. No time do interior de Minas, outra diferença: o ponta direita atuava como extremo, mais aberto. Já no Coritiba, outro trabalho no Brasil, os pontas costumavam a fechar mais o centro de campo. Atacante multiúso Atacante Ytalo é a principal referência do ataque do Remo (Thiago Gomes / O Liberal) No Galo e no Athletic-MG, Rodrigo atuava com um centroavante de várias funções. O objetivo do camisa 9 nos times do treinador vai muito além de ser apenas um jogador "terminal", que coloca a bola pra dentro do gol. O atleta que fizer essa função deverá sair da área em muitos momentos, seja para fazer o pivô, como para distribuir passe para os demais companheiros de equipe. Ricardo Oliveira (Atlético-MG) e Jonathas (Athletic-MG) fizeram essa função com Rodrigo e foram bastante produtivos. O primeiro, em 2019, marcou 14 gols, enquanto o segundo, nesta temporada, tem a mesma quantidade de gols, mas com alguns jogos a serem realizados. No Leão, pelas características, Ytalo deve ser o jogador escolhido para executar a tarefa. Referências Tite, do Flamengo, é uma das referências de Rodrigo Santana (Igor Mota / O Liberal) Ainda no início de carreira, Rodrigo Santana disse que se inspirava em Tite e em Carille. Em entrevista ao Hoje em Dia, em maio de 2019, o atual comandante remista comentou sobre a relação e a inspiração nos dois. "Quem me abriu as portas para conhecer o trabalho do Tite foi o Carille. Eu o considero um irmão e devo muito a ele por muita coisa que me orientou, mesmo ele sendo auxiliar da casa. Todos eles sofreram, vieram de times pequenos e conquistaram tudo. Ele (Carille) foi um dos responsáveis por eu decidir aceitar a proposta do Atlético, mesmo sendo para o sub-20. Depois que assumi o time principal, conversei com ele; sempre me passando confiança", falou na época. Caso siga a linha dos dois treinadores para montar a equipe, sobretudo do meio para trás, uma palavra de ordem será seguida no Leão: equilíbrio. As equipes de Tite e Carille costumam correr poucos riscos, controlando o jogo o máximo possível. A mentalidade pode, inclusive, reduzir o índice de gols tomados pelo Time de Periçá na Série C: nove em cinco jogos. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esporte remo rodrigo santana quadro tático COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Remo . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. 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