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Dia dos pais: torcedor celebra junto ao túmulo do pai, com comida, bebida e músicas do Remo; vídeo

Há cinco anos, Elizio Junior vai ao encontro com o pai, sepultado em um cemitério da cidade, dividir as paixões que ambos gostavam: futebol, cerveja e Clube do Remo

Luiz Guilherme Ramos e Fábyo Cruz
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O dia dos pais é a celebração entre dois seres unidos por uma virtude única da vida, que é florescer os campos com a semente da vida, tornando a paternidade um elo inquebrável, que muitas vezes, graças a força do amor, extrapola aquilo que os olhos não vêem. É esse sentimento que une, mesmo distante do corpo físico, o torcedor Elízio Junior ao pai, o "Seu Elizio", falecido há cinco por por conta de um câncer. 

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A história que une pai e filho tem um ingrediente a mais, que por anos os uniu na mais perfeita harmonia, seja nas vitórias ou derrotas. O amor pelo Clube do Remo, passado de geração em geração, foi tão forte que hoje, mesmo sem o pai, o filho continua com os mesmos hábitos, bem como mantém as visitas genitor, com direito a cerveja, tira-gosto, bandeira e trilha sonora azulina. 

Elizio conta que graças ao pai adquiriu a paixão pelo Clube do Remo, desde os primórdios da infância. "Ele me botava no cangote e a gente ia embora para o estádio. Ficávamos na geral do Mangueirão. Agora restam as lembranças, o tempo que a gente ia para o jogo. Eu relembro com as coisas que ele gostava", conta. 

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Todo dia 13, Elizio vai ao cemitério São Jorge, no bairro da Marambaia, onde está sepultado o pai. Vai munido de tudo aquilo que o pai costumava fazer nos momentos de lazer, onde o filho o acompanhava. E o enredo principal também não muda: a paixão pelo Clube do Remo. "Ele foi enrolado na bandeira. Não queria flores no caixão dele", ressalta. 

Por ocasião do dia dos pais, celebrado neste domingo (14) Elizio mudou a data da visita e foi neste domingo, um dia após a eliminação do Remo na Série C, ao perder para o Botafogo-SP por 2 a 1. Apesar da tristeza em campo, Elizio prefere manter acesa a chama azulina, que por anos serviu de inspiração e alegria no jogo da vida.

Hoje ela é a trilha sonora de um encontro solitário, que embora não seja visível aos olhos, está vivo no coração de quem experimentou o amor entre pai e filho. "Ele faz mês todo dia 13. Eu uso essa data pra gente se aproximar um pouco. Eu trago as comidas que ele gosta, um charque frito, uma cervejinha, e aqui fico lembrando dos velhos tempos, dos nossos momentos", encerra. 

Veja:

 

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