Queda de rendimento do Paysandu na reta final da Série C custou a eliminação; veja mais

A Série C terminou de forma melancólica para o Paysandu, que vai para o último jogo neste sábado (24) sem chances de classificação. Para um time que terminou a primeira fase com a segunda melhor campanha entre os 20 participantes, a eliminação foi sentida. Afinal de contas, o que deu errado para o Paysandu deixar escapar a melhor oportunidade de alcançar a sonhada Segunda Divisão nacional? 

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Tabela de jogos e classificação

Pelos números, a explicação fica ainda mais difícil. Foram 11 derrotas em 40 jogos na temporada, divididos em três competições: Campeonato Paraense, Copa do Brasil e Série C do Campeonato Brasileiro. Destas, cinco foram nos últimos seis jogos, uma queda de produção absurda para os padrões do time, que, ao lado do Remo, bancou uma das maiores folhas salariais da competição. 

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A saga bicolor rumo à eliminação começou de forma intensa e acelerada, assim que o time saiu da primeira fase. Até então, o Paysandu havia feito uma campanha totalmente regular, garantindo 33 pontos em 19 jogos. Foram nove vitórias, seis empates e quatro derrotas, além de um saldo de gols com 14 bolas, o maior entre os clubes. 

Entretanto, à medida que o fim da primeira fase se aproximava, alguma coisa desandava na casa do Lobo. Na 15ª rodada veio a derrota por 1 a 0 para o Vitória, depois um empate com o Figueirense em 1 a 1 e, por fim, nova derrota diante do Floresta, o então 15º colocado, em plena Curuzu, no último jogo da primeira fase. 

Assim o Paysandu entra no quadrangular já com o rendimento abaixo do visto nas rodadas anteriores. Inclusive, de todos os adversários do grupo C, entre Paysandu, ABC, Figueirense e Vitória, a melhor campanha veio justamente no norte do Brasil, mas acabou saindo com a pior e o indigesto posto de primeiro eliminado do quadrangular. 

Logo na estreia da fase decisiva o Papão perdeu para o Vitória, fora de casa, depois caiu diante do ABC em casa e em seguida perdeu mais uma, desta vez para o Figueirense, em Florianópolis (SC). Até ali o Paysandu não havia perdido três partidas seguidas este ano nem sofrido quatro gols tão com tanta pressa.

Se na primeira fase o aproveitamento foi de 58%, no quadrangular esse número caiu para 20%. Foram quatro derrotas e uma vitória, faltando apenas a despedida, diante da torcida, para que o Papão refaça as contas e descubra quando tudo começou a desandar no bastidores do reino alviceleste.