Finanças: Paysandu teve verba bloqueada e não pagou direitos de imagem neste mês, diz presidente
Segundo Maurício Ettinger, ausência de bilheteria nas últimas semanas e dívida de mais de R$ 2 milhões fizeram com que o clube atrasasse no pagamento de salários.
O presidente do Paysandu, Maurício Ettinger, fez um diagnóstico da saúde financeira do clube nesta reta final de temporada de 2022. De acordo com o mandatário, o Bicola enfrentou bloqueios de verbas, que comprometeram o pagamento dos direitos de imagem dos jogadores no último mês. Apesar disso, ele disse que todos os débitos serão quitados até o final desta semana.
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"Agora nesse mês foi a primeira vez no ano que atrasamos o direito de imagem dos funcionários. Estamos pagando esta semana. A bilheteria nos deu uma receita muito grande e ajudou muito. Como ela parou, lógico que iríamos 'engasgar'. Tivemos bloqueios [de verbas] não esperados, como da Seel e da BWA. Apesar disso, vamos conseguir chegar bem ao final do ano", explicou.
O presidente, em seguida, resolveu detalhar o bloqueio de verbas da Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel). De acordo com ele, o débito foi gerado há cerca de 20 anos e se transformou em uma "bola de neve" nos últimos anos, devido aos juros e correções que correram sobre o valor do montante. Ele completa dizendo que o problema só não foi resolvido antes devido a uma falha de comunicação no departamento jurídico do Papão.
"Tem um processo aí, se não me engano da época do Tourinho, de um aluguel atrasado do Mangueirão de 200 mil, que hoje já passou 2 milhões com juros. Parece que perdemos os prazos e pra nós foi uma surpresa estrondosa", explicou.
Redução salarial
Ettinger disse também que o Paysandu está negociando a redução salarial de alguns jogadores da equipe. Ele afirmou que o salário dos jogadores que disputarão a Copa Verde neste mês foi reduzido entre 20% e 30%.
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