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Paraense conta como a atividade física amenizou efeitos colaterais da quimioterapia; entenda

Iraci Sousa teve um câncer de mama e, em entrevista à O Liberal, contou que os efeitos do tratamento foram amenizados pela prática da corrida de rua

Andréia Santana
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Passar pelo tratamento de uma doença, seja qual for, não é um processo fácil. Quando é um câncer, o longo e doloroso tratamento costuma debilitar os pacientes, e com Iraci Sousa não foi diferente. Ela teve um câncer de mama, e encontrou na corrida de rua um meio de amenizar os efeitos dos tratamentos pelos quais passou, como a quimioterapia. 

“Quando tive o câncer de mama, me sentia bem quando eu começava a fazer atividades físicas. Em um momento, fiquei dois meses sem fazer atividade depois do câncer, na época da cirurgia, e fiquei muito mal de não fazer atividade. Quando pude, depois, passei a fazer de novo, aí pronto, foi tudo de bom, eu me sentia bem. Fazia o tratamento lá no Ophir Loyola, ia fazer a quimioterapia, e no dia seguinte eu já começava a caminhar, e aquilo ali me ajudava muito nas reações da quimio”, explicou. 

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Desde então, começando com a caminhada, Iraci evoluiu e aos poucos começou a praticar a corrida de rua. Segundo a dona de casa, ela começou a incluir diversas modalidades na rotina, integrando também um grupo de corrida.  

“Antes do câncer, eu já fazia atividade física, sempre gostei de fazer atividade física. Fazia aeróbica, funcional, aquelas corridinhas. Mas corrida de rua, foi depois do câncer mesmo que passei a correr na rua. Me convidaram para um grupo que começou a participar de umas corridas de rua e eu fui. Peguei o gosto e continuei. Pra mim é muito importante porque eu gosto e faz bem pra saúde”, contou.

Iraci corrida

Apesar de adepta a outros esportes, Iraci se apaixonou pela corrida de rua e já participou diversos eventos, colecionando mais de 70 medalhas conquistadas em corridas tanto em Belém, como em outros municípios como Salinas e Mosqueiro. Para ela, no entanto, a corrida mais memorável que já fez é a que realiza sozinha, no dia do Círio, como parte de uma promessa.

“Todas as corridas foram emocionantes, mas tem uma assim que é marcante para mim. Quando eu já podia correr assim mais de uma hora por dia, eu saia para correr e fiz uma promessa: quando chegasse o dia do círio eu ia sair da minha casa correndo até a basílica durante cinco anos, e eu já completei. Aí chego lá, faço as minhas orações e volto, no dia do Círio mesmo. Completei os cinco anos já, mas continuarei fazendo. É uma emoção muito grande de agradecimento, de eu ter passado e superado toda a fase do câncer”, finalizou.

 

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