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Em Belém, a Copa do Mundo e as homenagens a Pelé incentivam a procura por escolinhas de futebol

No mesmo mês em que ocorreu a Copa do Mundo e a morte do maior jogador de todos os tempos, a procura por escolas de futebol aumentou consideravelmente na capital

Luiz Guilherme Ramos

Realizada de quatro em quatro anos, a Copa do Mundo exige o que há de melhor no futebol das seleções participantes. E a escolha de um elenco que disputa uma o torneio é um processo longo, que demanda, sobretudo, o talento nas quatro linhas. Entre os escolhidos, não existe um que não tenha passado por uma escolinha e sonhado, desde cedo, com a carreira no futebol.

O "sonho dourado" que abraça crianças e jovens por todos os cantos é movido pela grandeza de suas conquistas. Por ser o maior campeão da Copa do Mundo, o Brasil é visto como o país do futebol. De fato, pelo número de praticantes talvez seja. E a cada final de Copa do Mundo, a influência na garotada aumenta, no mesmo passo da procura por escolas de futebol.

Em Belém não é diferente. Depois que o argentino Lionel Messi levantou a taça pela seleção da Argentina, a procura por escolhas de futebol aumentou consideravelmente. Na unidade paraense da Inter Academy, a rede de escolas de futebol oficial da Inter de Milão, o crescimento registrado foi na casa dos 20%, como explica Tatiane Marinho, que trabalha no setor administrativo da escola.

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"A Copa do Mundo motiva as crianças, porque elas vivem um ambiente de festa. Quando os pais explicam o que acontece, ela começa a sentir o ambiente. Ela viu vários jogos na televisão, quando estavam de férias, e quis ser um Neymar, um Mbappe, um Messi. Depois da Copa tivemos mais seis alunos. Hoje eles vem com camisa do Brasil, camisa da Argentina e passaram a se interessar pelo futebol", explica. 

Além da Copa do Mundo, outro fato também acabou contribuindo para a procura das escolinhas de futebol: a morte do "Rei do Futebol", Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. A morte do ídolo ocorreu no dia 29 de dezembro deste ano. E após a passagem, homenagens do mundo inteiro tomaram conta da mídia e das redes sociais.

Por todos os cantos do mundo a figura do "Atleta do século" foi lembrada e isso, inevitavelmente, despertou a curiosidade nas pessoas que nunca viram o jogador em ação. "Toda criança tem avós que podem compartilhar histórias do Pelé. Assim aconteceu com o Bernardo, que é meu sobrinho, e ouviu histórias do meu pai. O Pelé é um ícone do futebol e essa importância respinga em mim até hoje, que sou professor. Quem gosta de futebol e vive disso tem o Pelé como ídolo", destaca. 

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