Escolinha de futebol MF-10 cria projeto de inclusão social de paratletas de futsal Com aulas grátis, Magrão, instrutor, promove interação social entre crianças e adolescentes especiais Braz Chucre 11.01.21 16h07 Magrão ao lado de um aluno do projeto incluir de futsal () Há cinco anos Márcio Luiz [Magrão], técnico e instrutor de escolinha de futsal teve a feliz ideia de criar Projeto Incluir, que seria uma extensão Escolinha de Futebol MF-10, de Santa Izabel, cerca de 30 km da capital Belém-PA. O diferencial no projeto está no seu funcionamento. Ele é exclusivo para crianças especiais e dependentes de atendimento Magrão, 35, usa o futsal como ferramenta de inclusão social para mais de 20 atletas com necessidades especiais variadas e que comungam às atividades esportivas com os atletas considerados normais. “É um acompanhamento físico, esportivo e pedagógico, como as atividades motoras, cognitivas, lúdicas e fundamentos do futebol, respeitando a cada necessidade de cada um”, diz. De acordo com Márcio Luiz, o objetivo do projeto é inclui os atletas à sociedade e oportunizar pessoas que são invisíveis aos olhos de muita gente. “No nosso projeto, a maioria é formada por crianças e adolescentes que são extremamente carentes perante a vida associativa e, por isso, eu e minha esposa, que é pedagoga, nos sensibilizamos por essa causa e resolvemos criar esse projeto agregado à nossa escolinha de futsal”, conta Ele acrescenta. “A inclusão é quando você coloca uma pessoa portadora necessidade especial junto com uma dito normal em atividades paralelas isso sim é inclusão”, aponta. Outro fator social que contribui para o segmento do trabalho é a interação familiar dos atletas. Magrão doa cestas básicas, além de promover uma vez na semana o ‘sopão’ com presença dos pais dos atletas. O professor relata o crescimento cognitivo de Kauã Carvalho, portador de paralisia cerebral e não andava. “Hoje, ele [Kauã], já caminha, apesar das dificuldades”, explica. Ellen Reis Carvalho, 33 anos, mãe de Kauã, expõe o dia a dia com o filho de 17 anos, sempre estressado e não tinha força, nem vontade para fazer alguma coisa. A situação começou a mudar quando o filho começou frequentar o Instituto e participar das aulas com o professor Márcio. “O Kauã fazia terapia num centro de saúde e lá conheci o professor Márcio que se interessou pelo caso do meu. Mesmo na pandemia, passamos ir às aulas. Coisa maravilhosa aconteceram. O Kauã deixou de ser uma pessoa estressada e passou ter equilíbrio no andar, já passeia. Frequentar o instituto foi uma dádiva vinda de Deus. Me sinto agradecida”, conta Apoio Magrão tem o apoio de amigos para manter o projeto ativo. “Eu, sozinho, não teria condições de manter o projeto. Tentei ajuda aos políticos e eles só aparecem em época de campanha. Meus amigos me ajudam”, posiciona. O professor tem um custo mensal de R$300 referente ao pagamento do aluguel do espaço da arena onde ministra atividades relativas ao projeto “Não rejeitamos novos alunos. Criamos o grupo com a finalidade de servir, de prestar ajuda a quem precisa e também para receber apoio. Informação, é ligar para (91) 8708-6493”, pontua. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes mais esportes futsal inclusão social projeto incluir jornal amazônia COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Mais Esportes . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! 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