Diferente do governo, Prefeitura de Belém autoriza só 20% de público nos estádios
Documento emitido também destoa do Estado e obriga que torcedores precisam do esquema vacinal completo, ou seja, duas doses de vacina
Após o Governo do Pará liberar 30% do público nos estádios na semana passada, a Prefeitura de Belém divulgou um documento na última segunda-feira (30) em que recomenda a liberação de apenas 20%, limitando ainda mais o acesso dos torcedores nos estádios, já Remo e Paysandu mandam seus jogos na capital paraense.
A equipe de O Liberal apurou que existe uma conversa entre governo e prefeitura para que se tenha um parecer final, mas, neste caso, quem determina o percentual são as prefeituras. Isso porque o estudo realizado pelo Governo é referente a todo Estado, porém cada município possui suas particularidades , efetivos e determinações referentes à saúde da população.
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Paralelo a isso, a Federação Paraense de Futebol (FPF) coordenou um protocolo de saúde e precisa encaminhá-lo à Confederação brasileira de Futebol (CBF), para que se tenha um congresso técnico com os clubes participantes de competições nacionais. Maurício Bororó, vice-presidente da FPF, pregou cautela nessa situação.
“Nesse momento a prudência é a filha mais velha da sabedoria”, disse o dirigente à reportagem.
Outra situação que destoa entre os poderes é referente às doses de vacina. O Estado obriga que os torcedores apresentem o cartão de vacinação com pelo menos uma dose, enquanto o Município condiciona a presença do público ao esquema vacinal completo, ou seja, duas doses de Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer, ou uma dose de Janssen.
Outra saída
Os clubes querem o aumento de pelo menos a metade da capacidade de seus estádios (50%), pois temem prejuízos já que as despesas para a entrada do público são elevadas por causa do protocolo. Caso seja seguida a recomendação de 20% da Prefeitura de Belém, os clubes poderiam jogar em outras cidades, obedecendo as regras de cada município.
A equipe de OLiberal entrou em contatos com os presidentes do Remo e do Paysandu, para comentar sobre o caso, mas até o momento não obteve retorno.
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