Corpo de Bombeiros vistoria Mangueirão; não está descartada interdição do estádio
Visita técnica ocorre na manhã desta terça-feira (10). Pedaço do reboco das arquibancadas caiu horas antes do Re-Pa do último domingo (8)
O segundo episódio, em pouco mais de um ano, de queda de material estrutural do estádio Mangueirão pode causar a interdição da praça esportiva. É o que informou o coronel Jaime Oliveira, do Corpo de Bombeiros.
Jaime, que integrou a comitiva de análise do Mangueirão, no último domingo, após queda de reboco, explicitou que o Corpo de Bombeiros utilizará uma estrutura metálica e drone para fiscalizar detalhadamente todo Mangueirão. A visita técnica está agendada para hoje, a partir das 11h.
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"Domingo, nós analisamos e teria condições de funcionar, isolando a área. Hoje faremos uma análise mais detalhada em vários pontos. Se for necessário, podemos recomendar a interdição", disse Coronel Jaime Oliveira, de forma exclusiva, à reportagem no início da manhã desta terça-feira.
O detalhe é que o incidente do último domingo (08) ocorreu cerca de quatro horas antes do início do clássico Paysandu e Remo, válido pela sétima rodada do Campeonato Paraense 2020. O jogo foi adiado em uma hora e houve transtorno para os torcedores que só entraram no estádio por volta de 16h.
De acordo com o Coronel Jaime Oliveira, o deslocamento de parte do reboco, como a Secretaria de Esporte e Lazer (Seel) tratou o assunto, tem uma explicação. "Foi no lado B, onde fica a torcida do Paysandu, porque é uma estrutura antiga. A estrutura é de concreto e, na ferragem, entra oxigênio o que expulsa o concreto. Se você for observar, a reforma do Mangueirão (em 2000) fez as arquibancadas do lado A, do Remo. Ou seja, a arquibancada do lado B é muito antiga", disse.
A inauguração do estádio Edgar Proença, popularmente chamado de Mangueirão, foi em quatro de março de 1978. O estádio completou 40 anos em 2018. Sua maior reforma foi em meados de 2000, quando foram concluídas o segundo anel de arquibancadas.
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