Com quatro anos de história e título da Série C, Amazonas mira vaga na Série A do Brasileirão
Onça Pintada fez história ao conquistar dois acessos seguidos e ganhar título nacional em apenas quatro anos de existência
O último domingo (22) foi memorável para o futebol da região norte, graças à conquista da Série C do Campeonato Brasileiro pela equipe do Amazonas. Ao derrotar o Brusque, fora de casa, por 2 a 1, o time amazonense deu um passo gigante em uma breve história, iniciada em 2019. Quatro anos depois, o clube já mira a elite do Brasileirão.
No próximo ano, o Amazonas terá presença garantida na Série B, competição que desde 2006 não contava com um clube do Amazonas. O último foi o São Raimundo. Mas a presença na divisão de acesso à elite não é o fim do sonho e o clube já projeta a ida para a Série A, um desafio e tanto para seus gestores.
O Amazonas nasceu com a união de três empresários locais, Wesley Couto, atual presidente, Willian Abreu, presidente do Conselho Deliberativo, e Roberto Peggy, CEO do clube.
“A ideia foi de criar um clube de alta performance que funcionasse como clube-empresa, com propósito bem definido, missão, valores, visão de futuro e aí estabelecermos que o nosso propósito seria o de entregar orgulho ao povo amazonense. Desde a fundação, o Amazonas FC é uma organização esportiva que bateu 100% de suas metas”, disse Peggy.
Diante de uma evidente boa fase, o empresário diz que o clube deve dar um novo passo rumo a um modelo sólido de gestão esportiva. “Um passo de cada vez. Hoje, pensamos em cima de resultados esportivos e financeiros. Ano que vem, na Série B, teremos mais recursos e visibilidade e já vamos começar a colocar em prática nosso projeto de ter um centro de treinamento moderno", prossegue.
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Fora das quatro linhas, a gestão do Amazonas flui com a ajuda de parcerias com o governo do Estado e com a prefeitura de Manaus. A escolha da onça pintada como símbolo trouxe uma identidade amazônica e a referência a um dos animais mais tradicionais da fauna local.
Tamanho compromisso reflete diretamente no reconhecimento e abraço da torcida. Contra o Botafogo-PB, por exemplo, na segunda fase da Série C, mais de 44 mil pessoas foram à Arena da Amazônia, configurando um recorde de público na história do estádio. Além da Série C, o time também foi campeão da segunda divisão estadual de 2019, terceiro lugar na Série D de 2022 e campeão amazonense em 2023. Ou seja, em quatro anos, foram dois acessos nacionais, um título brasileiro e duas conquistas estaduais.
“Os amazonenses gostam de futebol, vivem o futebol e sonham receber jogos da Série A. O nome do clube foi escolhido para atender a essa demanda reprimida que existia em nosso Estado. Agora o torcedor se sente representado. Vamos em frente, procurando o protagonismo no futebol brasileiro”, finalizou Peggy.
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