Serasa aponta 1,6 milhão de paraenses com dívidas não consultadas; saiba como quitar
Mutirão Limpa Nome reúne descontos de até 99% até 19 de dezembro
Mais de 62,2 milhões de consumidores brasileiros possuem dívidas disponíveis para negociação, mas nunca consultaram essas ofertas, de acordo com levantamento divulgado pela Serasa nesta quinta-feira (10). No Pará, mais de 1,6 milhão de pessoas estão nessa situação, mesmo com a proximidade do fim do Feirão Limpa Nome e com o pagamento do 13º salário, que tradicionalmente impulsiona a busca por regularização financeira.
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Segundo a empresa, o número de consumidores que desconhecem a situação de seus CPFs ou CNPJs cresceu 9% em relação ao mutirão realizado em março deste ano. Ao todo, o país acumula 306 milhões de ofertas não consultadas — valores que poderiam ser renegociados com descontos ou condições diferenciadas. Para a diretora da Serasa, Aline Maciel, o cenário evidencia um problema estrutural. Ela afirma que muitos consumidores têm possibilidade real de quitar pendências por valores inferiores aos originais, mas não acompanham com regularidade sua vida financeira.
Entre as ofertas ainda não verificadas, cerca de 6 milhões incluem descontos de até 99%, índice máximo aplicado pelo Feirão, que segue até 19 de dezembro. A Serasa também destaca que 17 milhões de consumidores possuem débitos de até R$ 100 que permanecem sem consulta, somando mais de 87 milhões de ofertas nessa faixa. Segundo a empresa, esses valores menores costumam ser quitados com rapidez, sobretudo com a chegada do 13º salário.
Como consultar e negociar suas dívidas
A Serasa informa que o Feirão Limpa Nome reúne 698 milhões de ofertas com descontos que podem chegar a 99%, além de condições facilitadas de pagamento. A consulta é gratuita e pode ser feita pelos seguintes canais oficiais:
• Site: serasa.com.br
• Aplicativo Serasa: disponível no Google Play e App Store
• WhatsApp: (11) 9 9575-2096
• Agências dos Correios: mais de 7 mil unidades com taxas de atendimento isentas até 19 de dezembro
*Thaline Silva, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do núcleo de Política e Economia
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