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Mini-Festival de Chocolate, Flores e Joias retorna em modo presencial após dois anos

O evento do Governo do Pará terá outras edições durante o ano, em datas como Dia das Mães e Natal

Abílio Dantas

Os bombons regionais do Pará, com polpas de frutas locais como cupuaçu e bacuri, são tão típicos do Estado quanto receitas mais conhecidas, como maniçoba e pato no tucupi. Para aumentar a comercialização dos produtores e vendedores de chocolate do Pará, aliado aos setores de flores e joias, o Governo do Pará deu início nesta sexta-feira (8), no Espaço São José Liberto, ao Mini-Festival de Chocolate, Flores e Joias, em edição especial de Páscoa.

A programação tem entrada gratuita e vai até o próximo domingo (10). Os horários são de 10h às 18h, sexta e sábado, e de 10h às 14h, no domingo.

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A programação é realizada pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), com a participação de parceiros das iniciativas pública e privada. Participam do evento seis marcas diferentes que trabalham com chocolate de origem, 10 produtores de bombons artesanais, 10 produtores de arranjos de flores e oito empreendedores de joias de vários municípios do Estado.

O titular da Sedeme, José Fernando Gomes Júnior, afirmou no discurso de abertura que a edição é a primeira em modo presencial desde o início da pandemia. “Para nós do Governo do Estado, esse é um momento de retomada. Por determinação do governador Helder Barbalho, estamos atuando de forma integrada para promover, neste momento de Páscoa, este evento, que colabora com o desenvolvimento da cadeia produtiva, desde o início da cadeia até o consumidor final. É motivo de muita alegria estarmos retomando os Mini Festivais, que teremos durante todo o ano, com programações especiais para toda a sociedade paraense”, disse.

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Para João Carlos Ramos, secretário de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), o evento proporciona mais relevância para o Pará como o maior produtor de cacau do país, título conquistado em 2016. “O intuito do evento é buscar a retorno do processo de desenvolvimento do setor e dar o conhecimento para o Brasil e para o mundo que nós produzimos algo de qualidade diferenciada, e que hoje somos pioneiros nesse aspecto, fomentando a verticalização do estado”, afirmou.

Thiago Albuquerque, gerente comercial e tecnológico do Instituto de Gemas e Joias da Amazônia (Igama), afirma que o Espaço São José Liberto exerce, mais uma vez, o papel de elo entre os produtores locais e os consumidores. “São essas parcerias que fazem com que a gente consiga trazer os empreendedores e criar as possibilidades para o desenvolvimento econômico, por meio da produção e da comercialização. E, mais importante ainda, é criarmos uma rotina comercial para os períodos dos mini-festivais”, demarca.

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A pesquisadora e professora de gastronomia Luciana Ferreira, que também atua como coordenadora de Mercado na Sedeme, destaca a relevância do evento no sentido de destacar a produção de chocolate de origem paraense.  “O nosso objetivo aqui é dar destaque a esse segmento de chocolate de origem, dos bombons feitos com chocolate de origem paraense, das plantas da Amazônia e das joias que também são presentes associados ao chocolate. A ideia é fortalecer essa cadeia produtiva, permitindo não só que o Estado se posicione como grande produtor de cacau, mas que aqui também verticaliza essa produção, por isso temos aqui várias marcas que produzem chocolates de origem, inclusive com a proposta de produção “da amêndoa à barra”, informou.

Em um dos pontos de venda do Mini-Festival, a gerente comercial de uma das marcas expositoras de chocolate, Luana Barros, lembra como a pandemia atingiu o setor. “Como diz o ditado, quem não é visto não é lembrado. Então sentimos muito sim, pelo fato de a nossa produção ter ficado oculta. Quando você vê a gente vendendo chocolates, muita gente pode não imaginar, mas há muitas pessoas por trás. Somos uma cooperativa que integra o trabalho de 38 famílias paraenses. Então, momentos como o Mini-Festival, são fundamentais para nós”, elogiou.

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