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Sucesso em ‘true crime’, ‘Linha Direta’ retorna com temáticas atuais e prestação de serviço

Além do programa semanal, ainda terá o 'Linha Direta Podcast’ com conteúdo exclusivo sobre cada episódio.

Bruna Dias
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Nesta quinta-feira, 04, será a volta do ‘Linha Direta’ na TV Globo, logo após ‘Cine Holliúdy’. O comando agora será de Pedro Bial, que assume o posto de apresentador, já ocupado por Hélio Costa, Marcelo Rezende e Domingos Meirelles.

O programa, que ficou no ar nas décadas de 1990 e 2000, marcando gerações. 

O ‘Linha Direta’ é o precursor do ‘true crime’, gênero fala sobre o crime real e detalha as ações de pessoas reais, na maioria assassinatos. Atualmente, é possível encontrar em streamings, plataformas de músicas e na literatura, milhares de conteúdo desse tipo, por isso o programa se reinventa e volta totalmente repaginado e abusando do uso de tecnologias.

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O Linha Direta foi um marco na história dos programas investigativos da TV brasileira. Era conhecido por narrar e reconstituir histórias de assassinatos, assombrações, estupros, entre outros

“O programa tem um tipo de abordagem e troca com o público no passado e ficou identificado por isso. Ao mesmo tempo, agora temos que apresentá-lo ao público que nunca viu, ou que era muito novo quando ele foi exibido. O ‘true crime’, o crime verdadeiro, é febre mundial. Além disso, essa hiper conexão que a gente vive hoje ainda não tinha se consolidado naquela época, e isso também tem implicações e consequências na nossa linguagem. Hoje em dia é muito difícil qualquer coisa acontecer numa grande cidade sem que tenha sido captada por duas ou três câmeras de segurança, ou por alguém com celular filmando o momento. Isso tudo determina a investigação, os registros e a linguagem do programa”, disse Pedro Bial.

A tendência do público em buscar por esse tipo de conteúdo tem lotado as plataformas com séries, documentários e filmes com essa temática. Os mais recentes, que despertaram interesse dos consumidores, foram os relacionados a Flordelis e da Boate Kiss. Mas é possível encontrar material de diversos lugares do mundo disponíveis nas plataformas de streamings.

Nesta nova versão do ‘Linha Direta’, a inovações tecnológicas estará presente na linguagem do programa. Além dos recursos citados pelo apresentador, se destacam a apresentação de laudos de perícia em 3D e a inclusão de imagens de vídeos de câmeras de segurança e captadas por celular, que auxiliam no entendimento da cronologia dos fatos. A cada programa dois crimes serão apresentados, um já solucionado e outro não, as temáticas relevantes são abordadas através dos casos mostrados, entre elas: feminicídio, violência contra crianças, racismo, LGBTfobia, golpes virtuais, com o viés da prestação de serviço, provocando a reflexão sobre esses assuntos.

A paraense Yara Castanha vai contar uma dessas histórias. Sem data para o episódio ir ao ar, a atriz viverá Michele, jovem morta após estupro coletivo. ‘Barbárie de Queimadas’ ocorreu há mais de 10 anos.

“Estamos experimentando formatos que estejam mais antenados com os dias de hoje. Em cada um dos programas teremos as temáticas citadas. Às vezes, são casos que estão em andamento, então, esse é o formato preferencial: um caso concluído e um caso em aberto. O segundo caso, em aberto, é que pedimos ajuda do público para que através dos canais de denúncia ajude a localizar foragidos da Justiça. Também vamos entrevistar no programa pessoas chave dos casos, sejam elas parentes ou especialistas, e teremos também a participação de profissionais da nossa própria equipe de roteiristas, que trabalharam na apuração das histórias”, explicou Pedro Bial.

Outra marca da atração, que retorna é o conteúdo investigativo, que é o fio condutor da produção. Em um formato documental e com linguagem moderna, inclui simulações, apuração e entrevistas conduzidas por Bial no estúdio com parentes de vítimas e figuras-chave das investigações, trazendo importantes elementos e percepções através de seus depoimentos.  O caráter social também está presente através da divulgação dos canais de denúncia, como o telefone 181, de qualquer lugar do Brasil, e o Disque Denúncia local de cada Estado para que a população ajude as autoridades com informações que levem à localização de foragidos da Justiça, com a garantia do sigilo da identidade.

“A gente gostaria de corresponder àqueles que buscam ou vão buscar naturalmente reviver alguma lembrança ou memória daquele antigo ‘Linha Direta’ que, no entanto, não será o mesmo. Ainda assim, a gente quer trazer, respeitar, buscar e atender a esse desejo de reviver como também quer propor, desafiar e provocar reflexões, já que tudo mudou muito nesses quase 16 anos em que o programa ficou fora do ar.  Agora queremos convidar o público a investigar e explorar com a gente os meandros de grandes casos criminais que mobilizaram toda a sociedade brasileira”, destaca Bial.

Além de ser exibido na TV Globo e disponibilizado no Globoplay, ‘Linha Direta’ será um programa que vai usar as multiplataforma. 

O projeto conta ainda com o ‘Linha Direta Podcast’, que traz conteúdo extra, com impressões de Pedro Bial e depoimentos de bastidores vivenciados por roteiristas, pesquisadores e pela produção do programa. Além disso, tem versão estendida dos casos e mergulha no círculo familiar de pessoas que tiveram ligação com as vítimas. Com publicações semanais, sempre nos dias seguintes à exibição na TV, o ‘Linha Direta Podcast’ estará disponível no Globoplay e nas plataformas de áudio, a partir do dia 5 de maio.

“O podcast não vai ser simplesmente uma versão em áudio do programa que foi ao ar na televisão. Vai ser um outro produto e com a linguagem do podcast, com tudo isso que se espera de um podcast, com vários bastidores. Se muitas vezes na televisão, devido ao tempo e ao formato, você apresenta uma entrevista que a gente conseguiu através de muito esforço, no podcast a gente vai contar a história de todo esse trabalho, de como essa entrevista foi realizada e como chegamos aos personagens. No podcast tem um espaço para aprofundar. É mais que um desdobramento”, antecipou o apresentador.

 

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