Comédia brasileira estreia no Paramount+
Longa "Vai dar Nada" é a primeira produção nacional da plataforma

No próximo dia 18 de maio, a Paramount+ fará a estreia do seu primeiro longa nacional: “Vai Dar Nada”. O serviço de streaming norte-americano que oferece conteúdo original, dará início às produções brasileiras com essa obra. Em coletiva de imprensa realizada ontem, 12, os atores Cauê Campos, Katiuscia Canoro e Jéssica Barbosa, e os roteiristas Jorge Furtado e Guel Arraes, falaram um pouco dessa produção.
A comédia que debate sobre os impostos cobrados no Brasil, em destaque o DPVAT - Danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre - destaca a dificuldade do brasileiro em se manter “em dias” com as contas. “Encontramos uma história real, cômica e trágica”, antecipou Jorge.
VEJA MAIS
“Como os brasileiros fazem as coisas para sobreviver, isso dá muita comédia, ai a gente começou a trabalhar nesse roteiro, e começou a ficar engraçado. Eu estava com saudade de fazer uma comédia para rir mesmo. E o compromisso final mesmo é fazer rir, mas é um rir para pensar também”, acrescentou o escritor.
No roteiro, Cauê Campos é Kelson, um ladrão. O jovem rouba motos, e um dos veículos foi usado para escapar da polícia e ir em busca do seu amor, Neide, personagem de Fernanda Teixeira. Com a perseguição, Kelson precisa de uma moto mais rápida e acaba comprando uma de Fernando. O personagem de Rafael Infante é um golpista e vende uma motocicleta de propriedade de um bandido perigoso, o Brasilite, protagonizado por Heinz Limaverde.
O golpista é casado com Suzi (Katiuscia Canoro), que é policial, mas que participa dos esquemas do marido. Ao sair da prisão, Brasilite quer a moto de volta, Kelson e Suzi entram em ação, para despistar a polícia e o ladrão. A dupla conta também com a ajuda de Edmundo (Nicolas Vargas), comparsa de Kelson e da Dra. Marcia (Kizi Vaz), advogada que trabalha com Rebeca (Jéssica Barbosa), irmã de Kelson, que, em um momento de descuido, se envolve com Fernando.
“Esse filme simplesmente é tudo, ali literalmente criei uma família, laços, aprendi e convivi. O primeiro trabalho que gostei de me assistir em cena”, antecipou Cauê Campos.
Para Katiuscia, a produção tem um papel maior: “Se eu tiver que definir o filme em uma palavra, talvez seja resistência”.
“Eu ia falar que uma palavra que define Brasil, mas com ‘e’, como a gente usa hoje: ‘Braseeeelll’. Mas o ‘Vai Dar Nada’ é o como política de resistência, o riso quanto um fazer político”, acrescentou Jéssica Barbosa.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA