Relacionamentos trazem mais felicidade que dinheiro, diz estudo de Harvard

Após mais de 80 anos acompanhando milhares de pessoas, pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, chegaram a uma conclusão surpreendente: o segredo para uma vida longa e feliz não está na conta bancária nem no sucesso profissional, mas sim na qualidade dos relacionamentos ao longo da vida.

Essa é a principal descoberta do "Estudo de Desenvolvimento Adulto", a mais longa pesquisa científica já realizada sobre felicidade e saúde mental. Os resultados apontam que vínculos fortes com amigos, familiares e parceiros são determinantes para uma vida mais satisfatória — e também mais duradoura.

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Iniciado em 1938, o levantamento começou com cerca de 700 adolescentes, incluindo estudantes da prestigiada universidade e jovens de comunidades pobres de Boston. Atualmente, o estudo já abrange mais de 2 mil pessoas, incluindo cônjuges e filhos dos participantes originais.

Os pesquisadores acompanharam de perto a vida dessas pessoas, analisando aspectos físicos, emocionais e sociais, como saúde, carreira, casamento, fracassos e conquistas. Os dados são claros: quem cultivou relações próximas e calorosas com amigos, familiares e parceiros relatou maiores níveis de felicidade e viveu por mais tempo.

Outro dado relevante mostra que os participantes que estavam mais satisfeitos com seus relacionamentos aos 50 anos apresentaram melhores índices de saúde física e mental aos 80. Além disso, vínculos fortes ajudaram a retardar o declínio cognitivo e ofereceram suporte emocional diante de situações estressantes.