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Pelé do Manifesto lança documentário 'Gueto Flow'

A produção estará disponível no Youtube

Painah Silva
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Nesta quinta-feira, 22, o rapper Pelé do Manifesto lança o filme “Gueto Flow” nas plataformas Vimeo e Youtube. A produção é a continuidade do projeto do álbum “Gueto Flow, Preto Show” do artista. Esse trabalho apresenta 10 músicas com nove composições inéditas e uma regravação, a música “Sou Neguinho”. Considerada como a canção mais emblemática do artista, a qual ganhou novos arranjos nesse projeto.

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Lançado em meio a pandemia, em 2020, o disco teria um show de lançamento que precisou ser cancelado, mas se transformou no filme, que mistura música, show e documentário, além das faixas do álbum de mesmo nome. O jovem de 28 anos afirma que o longa apresenta a sua vivência como artista, em seus mais de 12 anos de carreira, e como paraense, que cresceu no bairro da Cremação, em Belém.

Conhecido por relatar e denunciar em suas músicas a realidade do negro que mora na periferia da capital paraense, Pelé reúne diversos talentos na arte em suas multiplas faces.

A diretora do filme, Adrianna Oliveira, tentou reunir no projeto todos os elementos que estariam presentes no cenário planejado, que aconteceria no Mercado de São Brás. Segundo ela, outros artistas da música, dança e poesia, como Nic Dias, Anastacia Marshelly, Moraes MV e Yara MC, e do grafite, como PTCK, Santo e TSSS REX, também estiveram presentes na gravação.

Uma das conquistas desse projeto foi a seleção para a 14ª edição do In-Edit Brasil - Festival Internacional do Documentário Musical, que aconteceu em junho deste ano. Foram mais de 67 títulos, nacionais e internacionais, concorrendo pelo prêmio. Pelé se diz orgulhoso de ter estado entre os selecionados e ter feito a estreia do documentário no evento. “Só o fato do ao vivo ter entrado no In-Edit foi importante pra mim, como realização pessoal, mas também para toda a cena rap ter um vídeo nortista nesse Festival é fundamental. É uma satisfação muito grande ver onde meu trabalho chegou, fico emocionado em ver o trabalho finalizado, ver onde cheguei. O filme vem em cima de toda uma ideia que eu tracei pro "Gueto Flow, Preto Show", conta muita coisa da minha história. A Adrianna (diretora) me ouviu, sentou comigo, perguntou o que eu queria, expliquei e ela fez exatamente como pedi. É uma alegria muito grande ver esse filme finalizado”, conta ele.

A diretora também compartilha do sentimento de orgulho em ter lançado o projeto no festival. Principalmente, com o fato de dar voz à arte paraense e ao rap, que ainda é visto de forma inferior e negativa por muitos no Brasil.

(*Estagiária Painah Silva, sob supervisão do Coordenador de Conteúdo de Cultura, Abílio Dantas) 

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