‘O Último Azul’ estreia na 53ª edição do Festival de Cinema de Gramado e destaca a Amazônia

O filme chega aos cinemas brasileiros no dia 28 de agosto

Amanda Martins e Ismaelino Pinto

A 53ª edição do Festival de Cinema de Gramado, considerado o mais importante do país, abriu suas atividades com a premier nacional do longa-metragem “O Último Azul”, dirigido por Gabriel Mascaro, responsável por obras como "Boi Neon" e "Divino Amor", na última sexta-feira (15). O filme, rodado integralmente na Amazônia, acumula premiações internacionais, incluindo três prêmios na 75ª edição do Festival de Berlim: Urso de Prata, Grande Prêmio do Júri e Prêmio do Júri Ecumênico, além do Prêmio do Júri de Leitores do Berliner Morgenpost.

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A cerimônia de abertura, realizada no Palácio dos Festivais, marcou história com um tapete azul, homenagem ao longa, e a entrega do Kikito de Cristal ao ator Rodrigo Santoro, que destacou a emoção de receber a premiação e a continuidade de sua trajetória entre produções nacionais e internacionais.

O festival, que segue com uma programação repleta de sessões, debates e paineis, incluiu na última sexta-feira a estreia da série “Máscaras de Oxigênio Não Cairão Automaticamente” e a Mostra Competitiva de Longas Brasileiros, com o filme “Nó”, dirigido por Laís Melo, que acompanha a história de Glória, uma mulher que enfrenta divórcio, dificuldades financeiras e luta pela guarda das filhas enquanto concorre a uma promoção na fábrica onde trabalha.

A cobertura do evento em Gramado é realizada por Ismaelino Pinto, jornalista e colunista do Grupo Liberal Segundo ele, a programação do festival inclui também debates sobre o filme de abertura, a abertura do 9º Conexões Gramado Film Market e a VIII Mostra de Filmes Universitários, com produções de até 20 minutos de estudantes de instituições de ensino superior.

Em entrevista, a atriz Denise Weinberg, do elenco de “O Último Azul”, relatou a experiência de filmar na Amazônia como intensa e transformadora. Ela descreveu os meses de filmagem como uma vivência imersiva na natureza, com contato diário com o nascer e pôr do sol, além de destacar a força e os desafios das comunidades ribeirinhas. 

“O contato com o ambiente amazônico trouxe reflexões sobre a potência da natureza e a dificuldade de acesso a serviços básicos. Foi uma experiência única”, disse.

O diretor Gabriel Mascaro também compartilhou suas impressões sobre o trabalho na região. Segundo ele, a produção foi desafiadora, mas significativa, permitindo explorar a Amazônia com uma abordagem alegórica, abordando contradições contemporâneas da região. Mascaro afirmou que a visibilidade internacional do filme, com venda para 65 países, reforça a atenção do mercado global para produções brasileiras que destacam o Norte do país. Ele destacou ainda o intercâmbio entre o cinema pernambucano e a produção audiovisual amazônica, com a participação de atores e talentos locais, e o desejo de fortalecer o espaço para diretores da região.

“A produção foi desafiadora, mas significativa, permitindo explorar a Amazônia com uma abordagem alegórica, abordando contradições contemporâneas da região. A visibilidade internacional, com venda para 65 países, reforça a atenção do mercado global para produções brasileiras que destacam o Norte do país”, afirmou.

“O intercâmbio entre o cinema pernambucano e a produção audiovisual amazônica, com a participação de atores e talentos locais, fortalece o espaço para diretores da região”, acrescentou.

O longa  acompanha a trajetória de Tereza, uma mulher de 77 anos submetida a um exílio compulsório, prática comum no Brasil, que a leva a uma viagem pelos rios da Amazônia para realizar seu último desejo. O elenco conta também com Rodrigo Santoro, Miriam Socarrás e Adanilo. A distribuição nacional será realizada pela Vitrine Filmes, com produção da Desvia e coprodução da Globo Filmes, e o chega aos cinemas brasileiros em 28 de agosto.

 

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