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Viviane Batidão e Suanny lançam 'Covarde', novo tecnomelody das batidões

Música sai nesta quinta (10) às 20h em todas as plataformas; clipe chega sexta (11) ao meio-dia no YouTube. Faixa integra o álbum É Sal, que exalta as raízes e a resistência cultural do Pará

Matheus Viggo

Viviane Batidão está prestes a colocar mais um hit na praça. A cantora paraense lança nesta quinta-feira (10), às 20h, em todas as plataformas digitais, a música Covarde, uma parceria com a cantora Suanny Batidão. O videoclipe oficial chega no dia seguinte, sexta-feira (11), ao meio-dia, no canal de Viviane no YouTube. A canção faz parte do álbum É Sal, projeto que reúne nove faixas inéditas e que, segundo Viviane, marca um momento especial da sua carreira, tanto musical quanto pessoal.

“Esse álbum é uma construção de onde eu vim, do que eu tô vivendo nesse momento e de onde a gente pode chegar”, afirma. Viviane vem consolidando sua trajetória apostando em sonoridades que misturam o tecnomelody, a nostalgia da aparelhagem e uma estética paraense autêntica. Com Covarde, ela une forças a uma artista que também carrega essa raiz no DNA.

“Eu queria muito trazer a Suanny pra esse álbum. A gente começou muito próximas, e sempre admirei ela como artista e como pessoa. Quando surgiu a possibilidade de fazer esse feat, ela aceitou na hora. Ficamos muito felizes, porque somos as duas batidões”, conta Viviane. A faixa aborda um triângulo amoroso, mas sob uma perspectiva menos comum: duas mulheres apaixonadas pelo mesmo homem, mas que não disputam entre si. “É um covarde, mas não tem aquela rivalidade entre as meninas, até porque uma não sabe da outra. A música fala disso, de como ele não tá por inteiro com nenhuma das duas. A gente brinca que ele está dividido entre os dois batidões”, explica a artista.

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Nova música será lançada nesta quinta-feira (19) nas plataformas digitais, enquanto o clipe chega ao YouTube na sexta (20), com imagens feitas em Santa Izabel do Pará

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Cantora promete grandes surpresas no lançamento do DVD e clipe com Viviane Batidão, reforçando sua conexão com o Pará.

Gravado com celular, o clipe segue a mesma linha estética de outras produções recentes de Viviane, apostando em criatividade, leveza e espontaneidade. “O time que tá ganhando não se mexe. Gravamos com o Altal Sonoro, nosso parceiro de sempre, e ficou lindo. O roteiro tá muito legal, nós estamos muito belas e a galera vai se surpreender”, antecipa. Sobre os bastidores da gravação com Suanny, só elogios: “A Suanny é divertida, leve, muito fácil de trabalhar. Tudo com ela flui, ela é uma profissional excelente”.

“Muita gente esperava por esse momento há muito tempo. Um dia a Vivi estava cantando em uma festa e, assim que terminou o show, fui ao camarote falar com ela. Conversamos e ali surgiu esse convite tão especial. Admiro e sou fã da Viviane há muito tempo. Ela é uma mulher forte, uma grande artista, corajosa, dedicada e muito batalhadora, uma das maiores representantes da nossa cultura, uma grande potência da música paraense e eu estou muito grata pelo convite”, celebra Suanny. 

O álbum É Sal já vinha chamando atenção com as faixas É Sal (que dá nome ao disco) e Só no Pará, ambas lançadas com clipes e grande repercussão nas redes. Agora, Covarde surge como mais um capítulo dessa jornada musical que, para Viviane, tem um significado profundo. “É um marco de resistência. Muita gente sugeriu que eu colocasse um nome mais nacional, que buscasse um caminho mais comercial, mas nunca foi minha intenção. Eu sempre quis mostrar a minha música na sua raiz, como ela é feita, como ela é produzida”, afirma.

Ela diz que, ao escolher o título É Sal, uma gíria típica paraense, abriu caminho para que o álbum servisse também como ferramenta de divulgação da cultura local. “Na entrevista pra Folha de São Paulo, me perguntaram o que era ‘É Sal’, e ali tive a oportunidade de explicar nossa gíria, nossa cultura, falar da aparelhagem, das bandas, da nossa música. Isso não teria acontecido com um título óbvio, como ‘Eu te amo’”.

Viviane encerra dizendo que, mais do que números, o que importa é o impacto: “Se eu conseguir furar a bolha, chegar nos quatro cantos do país, ótimo. Mas só de estar tendo essas oportunidades, de levar nossa estética, nossas gírias, nossa culinária, isso pra mim já é maravilhoso. Eu tô entrando em lugares que antes não entrava. E as pessoas estão conhecendo o Pará através da minha música”.

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