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Festivais no Pará: segundo semestre está recheado de programações musicais; confira

Além de Belém, algumas cidades paraense também vão ganhar apresentações dos festivais, muitas com gratuidade; confira

Bruna Dias
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O calendário dos festivais no Pará está aberto com atrações nacionais e internacionais. Neste semestre teremos: Virada Cultural Amazônia de Pé, Sonido, 1ª edição da Bienal de Artes, Festival Lambateria 2022, Se Rasgum, Festival Psica, entre outros.

Sempre contemplando os artistas locais e suas artes, os festivais, têm espaços para atrações regionais, nacionais e internacionais. Como é o caso da peruana Rossy War, que virá no Festival Lambateria, e dos ingleses shame, no Se Rasgum. A programação, de alguns festivais também contempla alguns dias e ações, com entrada gratuita.

Por exemplo, depois de Belém, a 5º edição do Festival Sonido terá nos próximos dias uma programação free em Parauapebas. Na Praça Mahatma Gandhi, com classificação livre, a música instrumental e experimental será celebrada no local.

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Todos os distritos irão receber espetáculos, de 20 a 25 de setembro. Entre as principais atrações estão Gal Costa, Jhonny Hooker e Zeca Baleiro.

Dia 02 de setembro, terá ‘As Aventuras’, Realce e Rayssa Tiger, e Felipe Sequeira. No dia 03, se apresentam por lá: Forró Red Light, Clube da Guitarrada, Aldo Sena e Mestre Curica, e Pirucaba Jazz e Melina Fôro, e Carajazz Big Band.

“Na verdade é uma ideia que temos desde o Se Rasgum, interiorizar mesmo, levar programação para outras cidades, tirar um pouco mais toda essa atenção para a capital. A gente sabe que tem outras cidades muito interessantes em todo o Pará, e é importante levar a marca e toda a programação, fora da curva, para que outras pessoas tenham a chance de viver essa experiência. Tanto o Sonido quanto o Se Rasgum, são inspiradores em termos de cena musical, é muito importante artistas verem que existe um palco para aquela música que não é comercial, isso faz com que surjam novos artistas, influenciando novas linguagens musicais”, avaliou Marcelo Damaso, diretor e programador do Se Rasgum.

No dia 04, no Portal da Amazônia, o Psica tem programação gratuita em alusão ao Dia da Amazônia, com BaianaSystem, Surreal Crocodilo, Viviane Batidão, FBC, MC Carol, entre outros. E no dia 10 de setembro, na Praça de Eventos Anysio Chaves, em Santarém, terá a Virada Cultural Amazônia de Pé. Todos esses eventos são gratuitos.

“De fato o mercado de festivais no Brasil todo está bem aquecido, os festivais independentes, principalmente, começaram a divulgar as suas programações e já estão acontecendo em várias capitais. A própria Se Rasgum, que não conseguiu realizar a sua 16ª edição, realizamos essa edição em janeiro no Theatro da Paz. No Rio de Janeiro, teríamos que ter feito uma edição especial, em 2020, só conseguimos realizar esse ano. Além da edição divulgada para novembro, teremos outras ações ao longo do ano”, contou Renée Chalu, diretora e programadora do Se Rasgum. O festival será realizado nos dias 11 e 12 de novembro, no Espaço Náutico Marine Club. Até o momento três atrações foram conhecidas: Juçara Marçal, shame (UK) e Suraras do Tapajós.

Os festivais espalhados pelo Brasil ocorrem em decorrência dos editais de cultura disponíveis. E por conta da pandemia, muitos projetos estão sendo realizados agora, o que agrada bastante o público, que tem muitas opções culturais disponíveis.

Porém, para o produtor cultural contemplado há anos com os editais, é necessário nesse momento se adequar a um mercado que teve custos alterados. “Falando de mercado e de custo, existe uma inflação que vivemos no Brasil e no mundo todo, isso impactou diretamente nas produções e formatos desses projetos. A gente tem aqui no Pará e na Amazônia, uma logística bem complexa, que chama de ‘custo amazônico’, por exemplos as passagens aéreas mais que duplicaram de valor, e isso impacta diretamente no formato dos festivais como um todo”, confessou Renée Chalu.

“A gente enxerga que os festivais de um modo geral, tem avaliado os seus formatos também, porque tem sido bem difícil esse momento de fechar as contas, está tudo mais caro. Temos um custo x, que não muda muito em relação a 2019, em termo de capitação, para uma entrega de um projeto que está custando 3 vezes maior esse valor”, acredita.

Em Belém, a 1ª edição da Bienal de Artes irá trazer Gal Costa, Zeca Baleiro e Felipe Cordeiro, gratuitamente, Marcelo Damaso vê como positiva essa programação. “Isso é bom demais para todo mundo, inclusive para a gente. Para mim quanto mais artistas vierem, mais me abre a possibilidade de trabalhar com outros, que não viriam. Temos um cenário muito bom no Brasil inteiro, então não dá para ficar com os mesmos artistas. O fato de terem eventos gratuitos, é legal, não invalida um festival que tem bilheteria”, avaliou Damaso.

 

Quando serão os Festivais de Música no Pará?

- 5º edição do Festival Sonido em Parauapebas:
02 e 03 de novembro, na Praça Mahatma Gandhi, em Parauapebas

- Virada Cultural Amazônia de Pé:
10 de setembro, na Praça de Eventos Anysio Chaves, em Santarém

- 1ª edição da Bienal de Artes:
20 a 25 de setembro

- Festival Lambateria 2022:
07 de outubro, no Espaço Náutico Marine Club

- Festival Se Rasgum
11 e 12 de novembro, no Espaço Náutico Marine Club

- Festival Psica:
Em dezembro

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