Murilo Couto comenta condenação de Léo Lins: 'Humorista não é bandido'
Paraense reagiu nas redes sociais à sentença de mais de 8 anos imposta ao colega por "piadas" preconceituosas

O humorista paraense Murilo Couto se manifestou nesta terça-feira (3) sobre a condenação do também comediante Léo Lins, sentenciado pela Justiça Federal a oito anos e três meses de prisão por propagar conteúdo considerado preconceituoso, discriminatório e ofensivo contra diversos grupos minoritários. A pena é resultado de uma ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF) em 2023.
Em vídeos e postagens nos stories do Instagram, Murilo demonstrou indignação com a decisão judicial. "Isso é absurdo! Piada virou crime. Vai tomar no c*", escreveu o comediante. Ele também compartilhou uma publicação do amigo, defendendo a liberdade artística e criticando a atuação da Justiça no caso.
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No feed, Murilo Couto fez uma brincadeira com a prisão do funkeiro MC Poze do Rodo, comparando o episódio à condenação do colega humorista. O comediante compartilhou um vídeo do cantor Oruam protestando em defesa de Poze. Na legenda, o paraense escreveu: "Eu não vou deixar eles te levarem @leolins! Humorista não é bandido!".
Léo Lins foi condenado por conta de um vídeo publicado em 2022, no qual fazia piadas consideradas ofensivas contra negros, indígenas, nordestinos, pessoas com deficiência, obesos, pessoas com HIV, homossexuais, idosos, judeus e evangélicos. O conteúdo ficou no ar até agosto de 2023, quando foi removido por ordem judicial, após atingir mais de 3 milhões de visualizações.
Além da pena de prisão, Lins deverá pagar uma multa de 1.170 salários mínimos e indenização de R$ 303,6 mil por danos morais coletivos. A sentença prevê o cumprimento inicial em regime fechado, mas ainda cabe recurso.
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